Número 13, história de maus agouros.

Muito antes de Cristo já havia o temor ao número 13. Hesíodo – muitos séculos antes da Era Cristã – ensinava que se “devia evitar semear no décimo-terceiro dia”, o dia 13. É um número tido como maléfico e ninguém sabe porque. No entanto, o mau agouro aparece desde Felipe de Macedônia que acrescentou sua estátua às dos Doze Deuses Superiores durante uma procissão e, logo em seguida, morreu assassinado num teatro. A partir de Cristo, o número 13 passou a ter explicação: eram, na Última Ceia, Cristo e os 12 apóstolos, compondo 13 pessoas à mesa. Uma delas – Judas – traiu. E, em seguida, aconteceram mortes e desgraças.

Na Cabala, há a enumeração dos 13 espíritos do mal. E o 13º capítulo do Apocalipse é o do Anticristo e da Besta.

A superstição aconselha o anfitrião a nunca ter 13 pessoas à sua mesa. Se isso acontecer, haverá infelicidade para ele ou para sua família. Ou, então, um daqueles 13 comensais haverá de morrer dentro de um ano. Ou morrerá o primeiro deles que deixar a mesa ou que, dela, se levantar. Por medo disso, em todas as mesas de refeições, as pessoas passaram a se levantar todas ao mesmo tempo. E, na Corte do Rei Arthur, a Távola Redonda era composta por 12 cavaleiros. O 13 dá azar.

Por outro lado, o 13º de um grupo pode aparecer como o mais poderoso e sublime, como ocorreu na Antiguidade. Era o caso de Zeus, que se assenta no meio dos outros doze deuses, sendo o 13º e o principal. Na Odisséia de Homero, Ulisses é o décimo terceiro de seu grupo e é ele que escapa do apetite devorador do Ciclope.

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