A força da mulher piracicabana: Lydia, sempre Lydia

*Artigo e fotos/imagens  retirados do livro “Piracicaba que amamos tanto”, de Cecílio Elias Netto.

Nascida de famílias aristocráticas – filha e neta de barões e marqueses – Lydia de Rezende foi, em fins do século 19 e nas primeiras décadas do 20, o ícone feminino de Piracicaba. Escolhendo o celibato, Lydia dedicou sua vida ao atendimento a pobres e enfermos, além de intensa vida cultural. Seus pais, os Barões de Rezende, apoiaram-na em suas múltiplas atividades.

Lydia criou o Sanatório São Luiz – para tuberculosos, o primeiro do Brasil – o Instituto Baronesa de Rezende (para a educação feminina), a Igreja Imaculada Conceição, de Vila Rezende, as reformas da igreja de São Benedito. Seus estímulos e incentivos à vida cultural e artística piracicabana na época ganharam destaque na Corte Imperial, da qual Lydia era convidada especial. O Imperador D. Pedro II hospedou-se na casa dos Barões de Rezende.

O escritor clássico, Coelho Neto, declarou ser, Lydia de Rezende, o “modelo da mulher brasileira”.

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