Cidade importante, com quilombo e Largo da Forca

Em 1894, conforme documentos no Arquivo do Estado de São Paulo, Piracicaba era considerada a terceira mais importante cidade do interior de São Paulo, superada apenas por Campinas e Sorocaba. Naquele ano, Piracicaba produzia 4,16% do algodão e 6,32% de citricultura do Estado. A população era de 15 mil habitantes.

O quilombo

Piracicaba também teve quilombos, formados por escravos libertos ou foragidos. O jornal “A Província de São Paulo” – nome original de “O Estado de São Paulo” – noticiou, na edição de 20 de março de 1875, o conflito entre moradores do bairro das Anhumas e um quilombo de escravos fugidos. Houve ferimentos graves entre os combatentes. Apurou- se que os escravos “pertenciam” ao Comendador Joaquim Bonifácio do Amaral, de Campinas.

Largo da Forca

Há provas documentais de onde se localizou o “Largo da Forca”: entre as atuais ruas 15 de Novembro e Moraes Barros, na avenida Armando de Salles Oliveira. No local, havia uma pequena ponte sobre o ribeirão Itapeva, ligando a parte central ao atual Bairro Alto. O documento é de 17 de março de 1849 no qual os vereadores solicitavam que, no local, se instalasse um “rancho” para os tropeiros que passavam por Piracicaba, fazendo o caminho Cuiabá- São Paulo.

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