A HISTÓRIA QUE EU SEI (XXII)

Conjunção de fatores
Em Piracicaba, eram auspiciosos os resultados da política estatal para a produção do açúcar, a partir da intervenção do IAA (Instituto de Açúcar e do Álcool) em todo o país. Isso refletia positiva e auspiciosamente na economia do município. A CODISTIL – criada, em 1943, por Waldomiro Perissinotto e associada a Mário Dedini desenvolvia-se. Lino Morganti, Romeu de Souza Carvalho, João Bottene haviam criado a MAUSA. Desde 1940, já existia a MORLET. Em 1955, Mário Dedini inaugurava a Siderúrgica Dedini. Em 1957, criava-se a Superkaveá. Em 1957, surgia a Lavromec. A Santin surgira em 1948; a Mantoni, em 1952; a Motocana aparecia em 1959; a Mepir em 1952. Paralelamente, nasciam outras pequenas e médias indústrias, desenvolvendo-se toda uma estrutura industrial voltada para a agroindústria da cana de açúcar e do álcool.

Eram momentos de euforia na economia piracicabana, de desenvolvimento e de liderança. Nessa estrutura social e econômica, Luciano Guidotti pôde, na Prefeitura, encontrar espaço para o seu dinamismo e entusiasmo renovador Com o apoio da imprensa e rádio – “Diário de Piracicaba”, “Jornal de Piracicaba”. Rádio Difusora e a recém-nascida Rádio A Voz Agrícola(que tornou-se Alvorada), dirigida por Sidney Cantarelli Luciano Guidotti abria ruas, avenidas, sarjetas. A população vibrava com os feitos do basquetebol do E.C. XV de Novembro que conquistava, em 1957, o torneio internacional da Argentina. A revista “Mirante” – fundada por Renato Wagner, Fued Helou Kraide, Arlindo Romani – tomava-se coqueluche, com artigos bem elaborados de Joaquim do Marco e de Lino Vitti. A juventude se entusiasmava com os seus novos espaços, frequentando o Café Haiti.

*CONTINUA

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