Sesc apresenta ‘Projeto Lado B’ em todas as quintas de julho

O lado “menos rodado” dos antigos discos de vinil com as músicas menos executadas em rádio, televisões e palcos é a inspiração para o Projeto Labo B que chega à terceira edição neste mês de julho no Sesc Piracicaba. Em todas asquintas-feiras do mês, sempre às 20h, o palco da Comedoria recebe intérpretes da cidade e convidados especiais com resgate de pérolas musicais que merecem ser redescobertas. O projeto tem direção musical de Marcio Sartório.

O primeiro show, em 2 de julho, Brasil 70, será comandado pelo músico junto da Banda Maracangalha com a apresentação de um repertório especial de canções de Luiz Melodia, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Novos Baianos, com obras lançadas exclusivamente na década de 1970, que beberam na fonte do tropicalismo e têm fortes influências de estilos marcantes na música brasileira, como a bossa-nova, o samba, o baião, além do rock’n roll.

Para o dia 9 de julho, o Show “Samba-rock” com participação de Elizabeth Viana que tem mais de 30 anos de carreira e é conhecida como a rainha do samba-rock, inspiradora do grande clássico “Bebete Vãobora”, do mestre Jorge Bem, e principal intérprete de umas das músicas mais cantadas até hoje, “Meu Guarda-Chuva”, mostra a amplitude e importância desse gênero musical que contagia desde o final dos anos 60.  O show será acompanhado pela banda Batucada Groove, de Sorocaba.

As Cantorias, com os músicos Rodrigo Fonseca, Rodrigo Cabrerisso e Ricardo Carrano (Banda Cataia) e Marcio Sartório (Banda Maracangalha), será a apresentação de 16 de julho e traz show baseado no registro gravado ao vivo, em janeiro de 1984, de um espetáculo com Geraldo Azevedo, Xangai, Vital Farias e Elomar, que tornou-se show itinerante mostrando a riqueza da música erudita, medieval e contemporânea feita pelos quatro cantores.

Em 23 de julho, Eduardo Belloni e Banda apresentam os compositores Villa-Lobos, Gismonti e Guinga que têm uma relação de resgate da cultura e, ao mesmo tempo, agregam à música algo inovador. A ideia de reunir esses três compositores, utilizando uma formação jazzística, é conseguir alcançar a liberdade de expressão musical em um show com momentos instrumentais e cantados. Villa-Lobos, um dos maiores expoentes da nossa música, conseguiu a façanha de inserir na música erudita a linguagem musical brasileira; Egberto Gismonti é um virtuoso da musica instrumental com composições de alto nível de experimentação; e Guinga mistura choro com a música erudita, o jazz e a bossa nova.

Música Nova Piracicabana encerra o Projeto Labo B de julho e reúne quatro referências musicais da cidade no palco da Comedoria do Sesc Piracicaba em 30 de julho: Marcio Sartório, Pá Moreno, Rio Grande Blues e Os Republicados. A apresentação traz canções autorais e, além de promover o intercâmbio entre os públicos dessas bandas, fortalece a cena musical da cidade.

 

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