Trambolhos e atentados

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Dá desgosto olhar aquele monstrengo de ponte começando a se erguer sobre o pobre rio Piracicaba, que portentoso já foi. Hoje em dia é fantasma; coalhado de turistas ao redor, mas fantasma assim mesmo.

Um desengonço de ferro e concreto essa infeliz ponte, parecendo mesmo enorme edifício que lá não cabe, o qual apequena, avilta e ofende o rio, deprime e denigre nossa visão e o nobre destino que deveria ter o dinheiro público. Em tantos locais e setores outras formas havia de empregarem-se as verbas de modo mais útil! Como pode passar pelas cabeças de seres pensantes e realmente interessados na beleza e bem estar da cidade tal aberração? Mas passa, e mal pensantes são os idealizadores! Lá está ela, sendo construída pelos “donos da cidade”.

E a mata ciliar do outro lado? Por que sacrificá-la, fazê-la correr riscos? Ponte inconveniente além do mais, que propiciará a destruição do que deve ficar intocado e do que já é bem escasso: as árvores, aves, outros animais. Aliás, muito ao gosto da administração destruir árvores; haja vista a página de denúncias da Florespi sobre o tema .

E por falar em árvores, denuncio aqui o ódio e perseguição às seringueiras. Uma bela árvore foi envenenada na saída da cidade, no sentido da Klabin, antes do matadouro municipal; isso tem um ano aproximadamente. Escrevi à SEDEMA que garantiu que a estava monitorizando (grande coisa! não teria mais nada a acrescentar?), mas a mesma acabou derrubada, picotada, extinta. Lenha para olarias? quem sabe… mas ninguém sabe, ninguém viu. Local de sombra amena proporcionava aquela bela árvore. Agora assassinada sem que ninguém aponte os culpados ou os multe.

De momento, na saída para S. Pedro, na SP 304 próximo ao trevo de Santa Terezinha, duas belas árvores, seringueiras enormes foram queimadas. Fica tudo por isso mesmo. Quase sempre.

O piracicabano ao eleger por grande maioria o continuísmo, o cimentismo, o pontismo e rotatorismo, o sinaleirismo, o avenidismo e a falta de bom transportes coletivos, escolhendo, então, ausência de real preocupação com o social, com ambiente saudável, educação, e outros pontos que de fato fazem a qualidade de vida ser melhor de verdade e as pessoas mais felizes, mostra-se, vítima da propaganda ou não, com cabeça pior que de pamonha.

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