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Oficina e espetáculo abordam dança contemporânea e improviso cênico no Sesc

Graxa – Crédito Rafael Renzo1

Foto: Rafael Renz

Os bailarinos Diogo Granato e Henrique Lima trazem ao Sesc Piracicaba a oficina e o espetáculo Graxa, uma pesquisa que explora a brutalidade das máquinas para o corpo operário/industrial criando coreografias que mostram esses corpos exaustivamente tentando acompanhar o maquinário, as explorações de repetição mecânica, de violência controlada, usando técnicas de chão, vôos baixos, acrobacias e qualidades de movimento. A oficina será ministrada na terça (19/9), 19h30, com inscrições gratuitas pelo portal do Sesc  e o espetáculo será encenado na quarta (20/9), às 20h, no Teatro com ingressos gratuitos e retirados com 1 hora de antecedência.

A programação integra o projeto Corpo e ComPasso do Sesc Piracicaba,  que traz apresentações artísticas de diferentes estilos de dança para proporcionar novos olhares, sentidos e experiências estéticas e poéticas em dança, de modo a enriquecer a cultura, ampliar o repertório e expandir os horizontes.

Sobre os artistas
Diogo Granato
Criador e interprete de solos de Dança-Teatro como “Aretha”, que o rendeu melhor intérprete de 2006, pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e “Seis Sentidos?”, que encerrou o “Intransit Festival” em Berlim, de duetos com importantes figuras da música como Natalia Mallo (Brasil/Argentina) e Mathias Landaeus (Suécia), e de Sketchbook, um trabalho que mistura parkour, dança, teatro e música com os jazzistas Victor Cabral, Daniel Menezes (Gralha) e Daniel Amorim. Diogo é, também, intérpretecriador da premiada Cia Nova Dança 4 desde sua criação em 1996. E diretor do grupo de Dança-Teatro Silenciosas + GT’Aime. Estudou com muitos dos melhores professores e diretores de dança, teatro e circo do Brasil e alguns de fora, e é membro do “Le Parkour Brasil”, grupo pioneiro do Parkour e do Freerunning no Brasil.

Henrique Lima
Natural de Recife (PE) onde iniciou seus estudos de dança em 1991. Fez parte de importantes companhias do cenário nacional e internacional como Balé Popular do Recife, Compassos Cia de Dança, Vias da Dança, Cisne Negro Cia de Dança, Balé Da Cidade De São Paulo, Quasar Cia De Dança, J.Gar.Cia, Companhia Portuguesa De Bailado Contemporâneo (Lisboa) , Grua –Corpos de Passagem, Omstrab, Pultz Teatro coreográfico entre outras. Trabalhou com importantes coreógrafos da cena contemporânea Henrique Rodovalho, Rui Moreira, André Mesquita, Mario Nascimento, Jorge Garcia, Patrick Delcroix , Itzik Galili, Nina Botkay. Na África participou de um processo artístico que somava as danças populares africanas, com dança contemporânea e a percussão. Como Coreógrafo e diretor artístico atuou na Companhia de bailado De Ourinhos (STAC e UNTAR), Balé da Cidade de São Paulo (No Toque) Vias da Dança-PE ( Só Pó) J.Gar.Cia (Cantinho De Nóis) , Cisne Negro( Vem Dançar). No ano Brasil na França foi responsável por ministrar aulas de capoeira na dança Contemporânea.Além de trabalhos com artistas independentes apresentou nas principais capitais do Brasil e em países como Alemanha, França, Portugal, Paris, Espanha, África, Chile, Peru, Argentina, Chile, Bolívia entre outros.

Informações sobre o evento

Datas e horários

19/09/2017–20/09/2017

A oficina será ministrada na terça (19), 19h30, com inscrições gratuitas pelo portal do Sesc  e o espetáculo será encenado na quarta (20), às 20h,  com retirada de ingressos 1 hora antes.

Local

Sesc Piracicaba

Rua Ipiranga, 155

CEP 13400-480

Piracicaba, SP

  • (19) 3437-9292
  • Site

Ingressos

  • Grátis

Ingressos gratuitos devem retirados com 1 hora de antecedência.

Sinopse

GRAXA aborda o peso do trabalhador mecânico e/ou industrial. A relação de um corpo com máquinas pesadas, com engrenagens incansáveis, onde o mais forte e bruto dos humanos mostra-se frágil e delicado. Contra máquinas pesadas a carne rasga, os ossos quebram, os órgãos são esmagados. O ser humano no ambiente industrial sente-se em desvantagem, mesmo sendo treinado à repetição e à exaustão, o humano nunca é suficiente para acompanhar as máquinas.  No palco, dois intérpretes-operários começam. Isolados e juntos, cada qual em sua máquina. Os maquinários soltam fumaça, muita fumaça. Os homens são engolidos - fumaça industrial. Engatam e repetem a coreografia bruta, diária – a luta homem versus maquinário. Até a exaustão. Um dueto coreografado.

Ficha técnica

Classificação indicativa
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Apresentando
Diogo Granato e Henrique Lima 
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