Lula, Presidente : já!

LulaOra, não me digam que a próxima presidente (ou presidenta) será a Dilma Roussef. Que o seja e com grande sucesso, pois competência não lhe falta. Será ótima governante do país. Ou governanta. Mas não é decente prescindir do Lula, que não pode nem deve pegar o boné e ir-se pelo mundo e, como quer, ficar assistindo a jogos do Corinthians junto à galera da Gaviões da Fiel no Pacaembu. Quero ser um dos primeiros a clamar, a pedir, a insistir: Lula, Presidente: já. Ele disse que rei morto é rei posto. Mas ele não morreu, nem foi deposto. A presidência é dele, porque a nação precisa. Lula é o bem amado do povo.

O mundo não conheceu nenhum governante, nas últimas décadas, com tal carisma, com tal prestígio e influência. Esse homem, nas eleições passadas, venceu forças claras, óbvias, declaradas, como os exércitos da Globo, da Abril, da Folha, do Estadão. Lula venceu até o Papa que, ao final da campanha – talvez sem saber do que se tratava – quis meter o bico na eleição brasileira. Tudo bem que ele esteja acostumado com monarquia, mas, ao tratar de descriminalização de aborto, ele não olhou para baixo do próprio nariz, onde lá está a Itália, há mais de 40 anos com o aborto descriminalizado. Quem não consegue influenciar o próprio quintal não tem que se meter no do vizinho. Lula, portanto, venceu também padres, pastores, bispos. E o Papa. Tenho certeza de que, numa queda de braço, esse homem é capaz de dobrar até mesmo o Putin, lá dos russos. Nem falo do Obama, que está tomando sova até da Sarah Palin.

Quem tem 83% de aprovação popular, de respeito, de carinho de seu povo não pode, pois, pegar o boné e ir-se por aí. A nação precisa dele, ainda que Dilma Roussef já tenha começado a cuidar do Brasil. Ponha-se atenção, no entanto, para o fundamental: país é uma coisa; nação, outra. Dilma Roussef será a chefe do Estado, presidente do país. E eu estou querendo Lula-já na presidência da Nação. Uma só palavra dele, um só gesto, um só aceno e ele conseguirá, tenho certeza, o que a nação não conseguiu ao longo de um século. Acabar-se-ão os 100 anos de solidão. Basta dar-se o poder a Lula, convocá-lo para a Presidência, Lula-lá, Lula-já. E, então, correrão o leite e o mel, pães e peixes multiplicar-se-ão. Há, no Nordeste, quem tenha absoluta e plena certeza de que Lula faz chover. Eu também tenho.

Ele já deu luz para todos, já produziu o minha casa-minha vida, já tirou multidões da miséria e diminuiu a fome de milhões de brasileiros, milhões e milhões. Por isso, é amado, idolatrado, salve, salve. Mas sua missão não está completa, pois uma outra missão, imensa e sacrificada, o espera com necessidades ainda maiores do que ele já enfrentou. São necessidades, anseios, desejos, esperanças, sonhos, encantamentos de uma nação inteira, não apenas de um país. Nós queremos a nossa casa, nós queremos a luz que ilumina e aquece, nós queremos saciar a fome de tantos desejos. Enfim e para deixar de enrolar: a nação corintiana quer um estádio, quer títulos, quer vitórias, quer glórias. E isso Lula, o presidente do Timão – ou da Gaviões, se ele quiser; ou do Timão e da Gaviões ao mesmo tempo – pode nos dar. Convoco a nação corintiana para um novo, necessário e urgente brado retumbante: Lula, Presidente do Corinthians: já! E ele quiser ser rei, D. Lula Primeiro e Único, imperador do Corinthians, será ainda melhor. Faremos, em Itaquera, a festa da coroação, da sagração e da consagração. E bom dia.

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