O filho de Isa e Celso
Imigrantes italianos, os Ometto chegaram a Piracicaba em 1887. O primeiro foi Gerolamo. Que mandou buscar, na Itália, o irmão Antônio, casado com Caterina. E ela enviuvou em 1901, tornando-se responsável por numerosa família, todos colonos de um homem bom, grande e poderoso senhor de terras, Coronel Juca Barbosa, o Coronel Barbosa. Caterina trabalhou na roça, com a obstinação de quem viera ao Novo Mundo para vencer e fundar o futuro dos filhos. Em 1906, ela conseguiu comprar um lote de seis alqueires na Fazenda Água Santa, entre Piracicaba e Limeira. Caterina construiu um ranchinho e, nele e naquelas terras, começou a escrever a história de um império.
Não apenas o Brasil, mas o Mundo, volta, hoje, os olhos para o arrojo e a audácia de um homem que tem as suas raízes plantadas no sonho da matriarca Caterina Ometto, a mulher que começou a vida dedicando-se à lavoura primária, vendendo frutas e verduras em sua carrocinha. Este homem é Rubens Ometto Silveira Mello, continuador da grande saga dos Ometto – de Pedro Ometto, um dos “reis do açúcar” – e atravessa os continentes numa parceria monumental com a gigante Shell. Este homem é o nosso Rubinho, o segundo filho de Isa Ometto e do agrônomo Celso Silveira Mello, neto do todo poderoso e lendário Pedro Ometto.
Rubinho Ometto Silveira Mello e seu irmão mais velho, Celsinho, viram cair-lhe nos ombros, quando pouco mais que adolescentes, a imensa responsabilidade de substituir o pai, dr.Celso, líder da Usina Costa Pinto, um dos pilares do que seria a futura Cosan. Ainda moço, em 1970, Celso Silveira Mello faleceu, deixando a viúva Isa com a responsabilidade de comandar a família e, também, o império do açúcar e álcool que se expandia. Lembro-me da perplexidade e da coragem de Celsinho, que, deixando São Paulo, se tornou meu aluno na ECA – futura UNIMEP – diante de sua grande carga com a morte do pai. Muito jovem, Celsinho não refugou, ao mesmo tempo que Rubinho preparava-se para se transformar no homem politécnico, no grande comandante de empresas, um jovem que conquistou a confiança e a admiração de notáveis empresários da época, incluindo Antônio Ermírio de Moraes, de quem foi assessor e diretor financeiro.
Poucas famílias, creio eu, viveram a saga dos Ometto, em grandes conflitos, em disputas sem fim, mas com determinação para impedir que o império iniciado com Caterina Ometto se diluísse. A obstinação de Rubinho se revelou sólida e, após conflitos e disputas familiares, a harmonia voltou, sendo ele o comandante dos novos tempos da Cosan, numa expansão verdadeiramente espetacular, agora culminando com a “joint venture” com a Shell. O menino de Piracicaba, nosso Rubinho, tornou-se um dos maiores e mais arrojados empresários do Brasil, com uma dimensão global que entre nós não tem paralelo.
Empresário severo, rígido, racionalista, determinado em suas opções e escolhas, Rubinho, filho de Isa e Celso, compreendeu e aceitou o modelo empresarial dos tempos de economia globalizada. E adequou-se aos atuais, quase que pós-antigo-liberalismo, dos grandes conglomerados e das grandes fusões. Ficou longe, distante, a concepção de empresa familiar, aquela que está sempre sujeita a chuvas e trovoadas provocadas por e entre seus membros. Confesso que, para mim, não é esse o modelo de mundo e de economia de meus sonhos e esperanças. Mas não há como deixar de admirar e respeitar o trabalho de homens obstinados que vivem seus próprios ideais de produção e conseguem realizá-lo.
Em Piracicaba, a Cosan vive a herança de Caterina Ometto, umbilicalmente presa a essas raízes. No mundo, a Cosan caminha ao lado das grandes potências econômicas. Talvez, esse um século de lutas dos Ometto – da pequena roça a grande empresa de porte internacional – esteja inspirando o menino Rubinho, que ainda existe no grande empresário, a manter vivo o humanismo de seus ancestrais e da história de sua família. O fato é que o mundo começa a conhecer melhor o filho de Isa e de Celso, o piracicabano Rubinho Ometto Silveira Mello, o dr.Rubens da Cosan. Bom dia.
MH FAMILIA FEZ HISTORIA AQUI NO BRASIL!
se jugam certinhos,todo bonzinho,mas tratam seus funcionarios como escravos,paga um salario mediocre e so pensam em si proprio em enriquecimento explorando a mao de obra
são todos um lixo,graças a Deus que existem a morte para que esses vermes também possa apodrecer
Credo, Roberto! Sou Ometto mas nao faço parte disso
Sou Ometto ,tataraneto de Girolamo, que foi a fagulha inicial, desta linda odisseia da Família Ometto, e muito me orgulho desta trajetória.Cada metro quadrado das terras dos Ometto foi construído com muito denodo,dor,trabalho,suor,e fundamentalmente amor a terra,a produção e a Família.
José Roberto Ometto
E não foi que o avião do Celso Filho caiu hoje em Piracicaba…
Tenho pouco tempo em Piracicaba, mais neste curto tempo eu encontrei um anjo
Que se chamava Isaltina Ometto de Silveira Mello, que Deus a tenha no paraíso, é eu
Só agradeço a Deus, pelo presente de ter conhecido este ser maravilhoso..