6ª Economia do Mundo: Brasil com Lula.

O Banco Mundial e as agências internacionais encerram o ano de 2007 anunciando que o Brasil é a sexta economia do mundo, imediatamente após Estados Unidos, China, Japão,Alemanha e Índia. E rigorosmaente ao lado do Reino Unido (Inglaterra e países de sua órbita), França, Rússia e Itália. A economia brasileira deu um salto espetacular, superando Espanha, México, na avaliação do Programa de Comparação Internacional entre 186 países.

As primeiras reações da incansável aliança imprensa/tucanato em seus mais variados matizes – bancos à parte do bolo, empresários ausentes do grande salto, privilégios a perigo – são de contestação quanto a critérios. Seria como se, na Copa do Mundo de Futebol, a oposição reclamasse de a conquista da taça ser relativa, pois com gol de penâlti ou com a mão. No Brasil de hoje, toda e qualquer conquista nacional – e são muitas e cada vez mais amplas – padece de um mal congênito para a oposição: Lula. Não tem importãncia alguma o país ter-se tornado a 6a. economia do mundo, pois há um problema: o presidente é Lula. Não têm qualquer importância os números reveladores de 20 milhões de brasileiros ascenderem à escala social, deixando dos humilhantes D/E, chegando ao ainda triste C. Não tem importância essa melhoria do povo brasileiro, pois o presidente é Lula.

Fernando Henrique CArdoso, há poucos dias, cometeu a maior infâmia que um ex-presidente da República poderia ter cometido contra o seu próprio país e contra o povo de que ele chegou a ser magistrado supremo: ele confesso ter liderado, no Senado Federal, a luta pela derrubada da CPMF porque seria péssimo que o governo de Lula pudesse contar com mais todo aquele recurso em ano eleitoral. Fernando Henrique pensa e age como um político de republiqueta, servindo de referencial aos seus comandados do tucanato e dos “demos”, que nome mais adequado do que ser demo a quem tem alma de PFL?

Não há mais como negar – a não ser por ignorância lastimável ou por fanatismo doentio – que o Brasil governado pelo ex-retirante Luiz Ignácio da Silva, o Lula, é outro. O comércio, neste Natal, sabe disso. A indústria, também. Nas ruas, a voz do povo sussurra com respeito e com reconhecimento tais que apenas ouvidos surdos e materializados não conseguem ouvir. Este novo Brasil é, sim, o Brasil governado por Lula, essa 6a. economia mundial, ainda feita de graves e dramáticas injustiças, de brutais diferenças, de problemas sem fim – mas que entrou nos trilhos.

Quem tem memória sabe: com Juscelino Kubitschek, também foi assim. A grande arrancada do desenvolvimento brasileiro era boicotada e choramingada pelas cassandras da UDN, partido de que PFL/DEMO e PSDB são legítimos e irrecuperáveis herdeiros.

 

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