Para 73,5%, asfalto não serve.

Na manhã de 7 de setembro (10h454) A Província contava 26.047 acessos de internautas, tendo-se encerrado mês de agosto com 20.542 acessos, números, portanto, em ascensão. Na enquete anterior, a pergunta feita ao leitor que desejasse opinar era quanto ao asfaltamento de ruas e avenidas de Piracicaba. Sugeria-se a avaliação: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo.

Dos votantes, apenas 2,83% (3) votaram pela opção ótimo. Para 17,9% (9), o asfalto é bom, sendo regular para 17,9%(19) dos votantes. A maioria considerou ser péssimo o asfaltamento, 59,4% (63), e ruim, 14,1% (15), como que confirmando as queixas generalizadas que se ouvem da população.

Sendo apenas indícios de opinião pública, seria importante que os representantes dos piracicabanos ficassem atentos a uma das mais graves irregularidades que se cometem em Piracicaba, há diversas administração: o asfaltamento de ruas e avenidas. Há alguns anos, um dos então diretores da Cicat, José Carlos de Carvalho Tedesco, em entrevista a A Província, em sua edição impressa, dizia, com todas as letras, que “o asfalto é questão política, não técnica.” E explicava: prefeitos havia que contratavam o asfaltamento com menos espessura para poder apresentar maior metragem de obras.

A questão é grave porque, como sempre, envolve políticos e empreiteiras com dinheiro e prestação de serviços públicos. À Câmara Municipal, que se tem mostrado sensível à análise da população nos últimos tempos, deveria caber essa fiscalização e vigilância. Se o asfaltamento é ruim, por quê? Responsabilidade de quem? De quem contratou, de quem executou?

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