Perguntar não ofende: e a chave?

Davi Barros, mais uma vez, foi deselegante e grosseiro ao se referir aos seus antecessores, exatamente os homens que, diferentemente dele, deram nobreza e altivez à Unimep. Lembre-se: Davi Barros saiu magoado da Unimep quando, pretendendo ser reitor, foi preterido. O caminho que lhe sobrou foi um convite para a reitoria de São Bernardo, que ele, de pronto, aceitou, pois lá poderia fazer o que bem entendesse, sem a estrutura participativa da Unimep. Foi lá, certamente, que ele aprendeu não saber com quem conversar, pois falava para si mesmo, fazia e desfazia, mandava e desmandava. Aqui, disse não saber com quem conversar. Ora, quem monologa não conversa. E se os sindicatos são irregulares, por que não pede o fechamento também deles? Se é para fechar, que se feche tudo. E depressa, antes que a casa caía na cabeça de quem ateou fogo no alicerce.

Mas isso foi o de menos, na coletiva à imprensa. Davi Barros e Rinalva Cassiano falaram dos altos salários dos professores, em defesa de alunos, etc. Mas a profª Rinalva não revelou qual é o seu salário como vice-reitora, já que é uma das mais antigas da instituição, com vários quinquênios acumulados. Será que, conforme Davi Barros disse a respeito de outros doutores, os salários dele próprio e o de dona Rinalva não dariam para pagar uns outros quatro?

Mas o assunto é outro. Davi Barros, em entrevista anterior e em grosseria para com a Justiça, afirmou que se a Justiça acolhesse a causa dos professores, ele entregaria a chave da universidade para o Ministério Público administrar. Perguntar não ofende: quando vai entregar a chave? Aliás, é o que leitores também estão perguntando.

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