Ieda Cruz e banda Nêga Madame no Sesi Piracicaba

Samba-rock, samba-jazz, funk-soul: Ieda Cruz e sua banda Nêga Madame chegam ao Teatro do SESI Piracicaba no dia 23, às 20h, em espetáculo Decote.Com entrada gratuita, o show leva ao público várias vertentes da música brasileira que possuem influência da black music americana.

No repertório, canções de autoria de Ieda, fortemente influenciadas pelo samba-jazz de meados dos anos de 1960 e pelos estilos contemporâneos da música negra, com melodias cheias de groove e suingue brasileiro. O público também pode esperar novas versões de canções de importantes compositores, como Gilberto Gil, Dorival Caymmi, Roberto Menescal, Marcos Valle, João Donato e Marku Ribas.
Há poucos anos, a chamada música popular moderna, criada e tocada no Brasil nos anos 1960, vem sendo redescoberta. Nomes como Zimbo Trio, Som/3, Sansa Trio e Sambalanço Trio – e as personagens César Camargo Mariano, Wilson Simonal, Dom Salvador, Leny Andrade, Flora Purim e Dom Um Romão -, voltaram a tocar nas pick-ups dos novos DJ’s. Esse movimento também trouxe à luz, além do samba-jazz, movimentos musicais da década de 1970, como o sambalanço, o samba-reggae, ofunk e o soul,  representados por nomes como Jorge Ben Jor, Marku Ribas, Gerson King Combo e Di Melo. Alguns destes veteranos voltaram a atuar, muitas vezes ao lado de jovens músicos que acrescentam à influência destes tempos áureos a batida contemporânea do hip-hop e da música eletrônica. 
Com uma voz marcante, Ieda é um dos grandes nomes do atual cenário black brasileiro. Acompanhada por sua banda Nêga Madame, cantora e instrumentistas ajudam a difundir as raízes negras da música brasileira. 

Ficha Técnica
Voz e violão: Ieda Cruz 
Baixo: Felipe Fidelis 
Guitarra: Josimar Pereira 
Teclado: Ricardo Cren 
Percussão: Cris Monteiro 
Bateria: Elthon Dias 
Trombone: Gláucio Sant’Ana
Trompete: Tiago Rosa 
Saxofone: Weber Marely 
Arranjos: Fernando Baeta
Técnico de som: Robson Baroli
Produção: Arthur Amaral