Lana Del Rey mais animadinha
Lana Del Rey é a cantora mais “ame-a ou deixe-a” no cenário da música atual. Ao contrário de nove entre dez divas pop, que esbanjam alegria (forçada ou não) e ainda parecem seguir a cartilha Madonna para render polêmicas, Lana fica na sua, injeta melancolia em suas canções e rotulada de “depressiva e chata”.
Em seus quatro álbuns anteriores, a cantora não ligou para aqueles que não a deixaram em paz e cultivou seu estilo. Nesse aqui ela se permite esboçar um sorriso na capa e até adota um cantar mais “meiguinho” no caso da faixa-título.
Lana desistiu da tristeza, de falar de seus casos de amor mal-sucedidos e vai criar popezinhos mais espertos? Calma! Em Love, a canção escolhida para abrir a divulgação, há um arranjo intenso e a letra fala de perdas. Lana também se abriu para participações especial, casos do grupo Weeknd e do filho mais novo de John Lennon, Sean. Na entrevista de lançamento, ela garantiu que se sentia “presa” ao clima pesado e queria respirar novos ares. Será que o pessoal da “fechação” vai conseguir ouvi-la sem preconceito?