O eterno rei do pop

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Michael Jackson

Michael Jackson partiu há oito anos, de forma melancólica, como foi boa parte de sua vida. Mas seu talento continua como sinônimo de alegria.

 

1 – BILLIE JEAN (1983)

“Billie Jean não é meu amor, ela é apenas uma garota que diz que eu sou o único, mas a criança não é meu filho”. A inspiração veio das groupies, as fãs extremadas que assediavam os Jackson Five. Michael transformou a canção numa delícia dançante, graças à linha de baixo e o contagiante solo de guitarra. A canção foi o segundo single do icônico álbum Thriller.

2 – BLACK OR WHITE (1991)

O clipe foi lançado mundialmente no dia 11 de novembro de 1991, e causou espanto por duas razões: o efeito morfo, inédito à época, em que os rostos de várias pessoas se fundiam, e os minutos finais, considerados violentos, em que Jackson chegava a quebrar um carro com pé de cabra. A canção foi uma resposta para aqueles que o criticavam por estar “virando branco”.

3 – BAD (1987)

Canção-título do sétimo álbum de estúdio de Michael, que veio logo após Thriller e marcou o fim de sua parceria com Quincy Jones. O problema foram as comparações com seu disco anterior, o mais vendido de toda a história da música pop. Ele queria que fosse um dueto com Prince, que recusou por não gostar da letra. O balé no metrô é imitado até hoje.

4 – THRILLER (1982)

A comédia De Volta aos 30, lançada 20 anos depois, mostra como a música e a coreografia são eternas. É que a heroína põe todo mundo pra dançar ao som de Thriller. As discotecas paravam quando o clipe era exibido no telão. Michael convidou o cineasta para a direção. Mostra Michael e a namorada (Ola Ray) num passeio noturno. A gargalhada final de Vincent Price é marcante.

5 – REMEMBER THE TIME (1992)

A canção “puxou” as vendagens de Dangerous, o oitavo álbum de estúdio da carreira do astro pop. Composta por ele em parceria com Ted Riley, seria uma homenagem, como disse o irmão Jermaine, a Diana Rossa, grande amiga e inspiração. O clipe, dirigido por John Singleton, traz participações de astros como o ator Eddie Murphy, a modelo Iman e o atleta Magic Johnson.

6 – ROCK WITH YOU (1979)

Composta pelo britânico Rod Temperton, mesmo autor de Thriller, a música foi o segundo single do álbum Of The Wall e número um da parada da Billboard em novembro daquele ano. Michael quase não gravou, pois não gostou do título original, I Want You Eat Up, algo como Eu Vou Devorar Você. Quincy Jones concordou que a canção poderia ser boicotada e fez-se a mudança.

7 – HEAL THE WORLD (1991)

A canção tem pegada sentimental e um apelo de Jackson em favor da paz. O texto de introdução deixa isso claro: “Pense nas futuras gerações gerações e diga que você quer fazer fazer um mundo melhor para as crianças. Assim elas saberão que terão um mundo novo para viver”. Xuxa (em espanhol, como Curar el Mondo) e o grupo Roupa Nova, com o título A Paz, fizeram versões.

8 – THEY DON’T CARE ABOUT US (1995)

A canção ficou marcante para os brasileiros, porque o astro gravou o clipe no país, no morro carioca Dona Marta e tomou contato com o grupo Olodum. A melodia tem influência de reggae e hip hop e a letra fala de injustiça. Porém, o jornal New York Times acusou o cantor de antissemitismo por usar as expressões jew e kike, algo que ele desmentiu enfaticamente.

9 – BEAT IT (1982)

A música foi composta por Michael Jackson a pedido do produtor Quincy Jones, que queria algo mais rock para o disco Thriller. Acabou marcando um momento histórico para as barreiras entre as músicas negra e branca no cenário pop. O solo de guitarra de Eddie Van Halen é considerado um dos melhores de todos os tempos. A letra fala contra as gangues.

10 – DON’T STOP ‘TIL OU GET ENOUGH (1979)

Os espectadores fiéis da Globo ouvem até hoje acordes dessa música, tema de abertura do Video Show desde a estreia. Foi a primeira canção em que Jackson assumiu todo o controle, também produzindo. E aquela em que voltou a ficar no primeiro lugar das paradas americanas, sete anos depois de Ben. O astro dizia que, ao contrário do que se pensava, a letra não falava de sexo.

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