Piracartum homenageia humoristas

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Divulgação

Lançado durante o 45º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, o livro PiraCartum (obra dos pesquisadores Adolpho Queiroz, Edson Rontani Junior, Maria Luziano e Victor Kraide Corte Real), é uma homenagem aos cartunistas que fizeram a história do Salão nesses 45 anos. Porém, coerente com o espírito do evento, trata do tema, em suas 82 páginas, de forma leve e divertida, nada formal.

PiraCartum conta histórias profissionais e de vida de 32 artistas que tiveram destaque desde a primeira edição do evento, ainda nos anos 70. É um trabalho de preservação desenvolvido pelo AHA (Associação dos Amigos do Salão de Humor) que, além do livro, está realizando exposições com obras desses artistas. Depois de um período no hall do Teatro Municipal Dr. Losso Netto, onde ficou até o último dia 19, os próximos espaços a serem ocupados serão o Hospital Unimed, o Clube Cristovão Colombo, o Fórum Municipal e a Câmara Municipal.

Os artistas lembrados no livro são José Inácio Coelho Mendes, Edson Rontani, Renato Wagner, Derli Barroso, Douglas Mayer, Bonifácio Placeres Junior (Peninha), Fausto Longo, Rudinei Bassete, Lancast Mota, Erasmo Spadotto, Luciano Veronezzi, Eduardo Grosso, Willian Hussar, Érico San Juan, Fábio San Juan, Daniel Ponciano, Luís Marangoni, Fernando Cazo, Maria Luziano, Luccas Longo, Cassio Negri, Eduardo Caldari, Marcos Nozela, Sergio Moreira, Amauri Ribeiro, Camilo Riani, Marcelo Maiolo, Rafael de Latorre, Andrei Bressan, Danilo Angeli, Lucas Leibholz e Vinicius Velo.

Na apresentação que escreveu, como integrante do Conselho Editorial da Coleção AHA de Humor gráfico, o jornalista e diretor da Tribuna Piracicabana, Evaldo Vicente, destacou a memória de um velho cartunista que passou pela cidade, de nome Sávio Frota, que perambulava pela cidade oferecendo seus serviços aos comerciantes do centro da cidade. Paulo Caruso, presidente da comissão organizadora do 45º Salão, lembrou a riqueza e diversidade da nova história sistematizada pelos pesquisadores locais, mostrando que o compromisso da cidade com o humor gráfico é anterior ao Salão e, bem humorado sugere ao final “toma que o filho é teu”, recomendando que Piracicaba cuide bem dos herdeiros da tradição do humor gráfico na cidade.

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