O melhor de Meryl Streep
Recordista do Oscar, com 20 indicações e três prêmios, Meryl é garantia de qualidade na tela. Seja no drama ou na comédia.
1 – A ESCOLHA DE SOFIA (1982), de Alan J. Pakula
Rendeu seu primeiro Oscar de atriz principal. Contam que ela implorou de joelhos para que o diretor lhe desse o papel. E a dedicação foi total. Sofia morava no Brooklyn, em Nova York, com o namorado bipolar. Sua história era narrada pelo aspirante a escritor fascinado por ela. E a escolha que a moça precisou fazer, durante a Segunda Guerra, era mesmo de arrepiar.
2 – AS PONTES DE MADISON (1995), de Clint Eastwood
A dona de casa Francesca fica sozinha em casa quando o marido e os dois filhos vão para uma feira agrícola. É quando chega Robert Kincaid (Clint), fotógrafo da National Geographic que veio retratar as pontes do título. Entre os dois nasce um amor que Francesca nunca conheceu. O momento chave é quando Francesca está no carro do marido e não sabe se abre ou não a porta.
3 – ENTRE DOIS AMORES (1985), de Sidney Pollack
Meryl vive novamente uma mulher casada por conveniência. Ela é a baronesa Karen Von Blixen, nome real da escritora dinamarquesa Isak Dinesen, que dirige uma fazenda no Quênia, por volta de 1914. Ela não ama o marido, mas se descobre ligada à África. E tudo muda quando chega o caçador Dennis Hutton (Robert Redford). O papel foi oferecido antes a Audrey Hepburn.
4 – KRAMER X KRAMER (1979), de Robert Benton
Ganhou o Oscar de coadjuvante. Johanna Kramer não aguenta mais viver com Ted (Dustin Hoffman), que só pensa na carreira. Decide abandonar a casa e deixar o filho pequeno, Bob, com o marido. Quando a mãe volta, pede a custódia do garoto e o casal se enfrenta no tribunal. Sua personagem foi tida como megera egoísta e o marido machista como um cara legal que se redimia
5 – JULIE & JULIA (2009), de Nora Ephron
Só Meryl para ser convincente ao interpretar Julia Child, que tinha 1,90m de altura (ela usou saltos especiais nas filmagens) e uma voz esganiçada. Tinha programa de culinária na televisão e ficou famosa por adaptar a gastronomia francesa para o paladar americano. Desperta o interesse da jovem chef Julie Powell (Amy Adams), que decide testar as 524 receitas de seu famoso livro.
6 – O DIABO VESTE PRADA (2006), de David Frankel
O “diabo” do título era Miranda Priestley, a implacável editora da revista Runway, que Meryl interpretou com muita ironia. A megera faz de gato e sapato a vida da pobre jornalista Andy (Anne Hathaway). Porém, a moça aprende com Miranda não apenas a se vestir, mas outras lições de vida. O roteiro foi inspirado livro de Lauren Weisberg.
7 – UM AMOR VERDADEIRO (1998), de Carl Franklin
A estrela é Kate Gulden, que está morrendo de câncer e quer se acertar com a filha, Ellen (Renée Zellweger), que larga o emprego de jornalista bem-sucedida em Nova York para vir cuidar da mãe numa cidade do interior. A situação é de conflito, mas Meryl consegue driblar as armadilhas do melodrama com muita classe. William Hurt é o marido, o escritor frustrado George.
8 – IRONWEED (1987), de Hector Babenco
O roteiro, inspirado no romance de William Kennedy, era barra-pesada, mostrando a decadência total de um casal. Meryl e Jack Nicholson eram Francis e Helen, dois alcóolatras que viviam num mundo de fantasia para esquecer os dramas do passado. Babenco, em sua estreia em Hollywood, contava ter ficado impressionado com a dedicação da atriz em cada cena.
9 – MAMMA MIA! (2009), de Phylidda Lloyd
A base é uma peça da Broadway com as canções do grupo sueco ABBA, um dos maiores sucessos da música disco. Rodado na ilha grega de Escíatos, traz Meryl na pele de Donna Sheridan. Independente, ela é a mãe solteira de Sophia (Amanda Seyfried). Quando a moça, vai se casar, envia convite para os três ex-namorados da mãe, porque deseja saber qual deles é seu pai.
10 – A DIFÍCIL ARTE DE AMAR (1986), de Mike Nichols
A base é um livro de Nora Ephron. Ela conta seu casamento tempestuoso com o jornalista Carl Bernstein (do caso Watergate). Enquanto Rachel, a personagem de Meryl (os nomes foram trocados), se dedica ao casamento, Mark é um colunista político que pula de galho em galho fora de casa. A cena final mostra que não dá para manter a elegância ao romper uma relação.