A biblioteca pioneira

Não poderia ter sido de outra maneira: uma cidade e um povo apaixonados por artes e cultura haveriam de ser, também, pioneiros na criação de uma biblioteca pública municipal. Desde o século 19, Piracicaba tinha os chamados gabinetes de leitura, alguns deles ligados às escolas. Foi, porém, inaugurada em 31 de maio de 1939, por Ricardo Ferraz de Arruda Pinto, prefeito então nomeado pelo interventor (governador) Adhemar de Barros. Instalou-se, primeiramente, na antiga sala de sessões da Câmara Municipal e, depois e por muitos anos, nos altos do Theatro Santo Estevam, também demolido. Seu primeiro bibliotecário – que nesse cargo permaneceu por décadas – foi o escritor e historiador Leandro Guerrini.

Inicialmente denominada “Biblioteca Adhemar de Barros”, passou a chamar-se “Biblioteca Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto”.

Na primeira década do atual século, o XXI, foi rica e especialmente construída em terreno nas proximidades do Hotel Beira-Rio. O projeto inicial propunha, junto à biblioteca, criar-se o Memorial de Prudente de Moraes, em movimento que contou com o apoio de reitores de universidades, da secretaria e ministério da educação. Infelizmente, o projeto não teve continuidade.

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