A força da mulher piracicabana: Martha Watts, a educadora

*Artigo e fotos/imagens  retirados do livro “Piracicaba que amamos tanto”, de Cecílio Elias Netto.

O autor destes textos assume, conscientemente, o risco de despertar divergências, de pecar por omissão. Ocorre, porém, que é de tal grandeza a presença da mulher piracicabana, nas mais diversas épocas, no esplendor da “Noiva da Colina” que se torna impossível relatá-la. A própria cidade é mulher, a “Noiva da Colina”.

Este livro pretende ser apenas uma primeira etapa, rebuscando as fontes mais antigas, desconhecidas a muitos das novas gerações. Que não se tenha, pois, como desrespeitosa ou omissa a ausência de tantos nomes de verdadeiras heroínas que compõem a nossa história.

Martha Watts, a educadora Professora e missionária metodista, nascida no Kentucky (EUA), Martha Watts chegou ao Brasil em 1881, com numeroso grupo de estadunidenses egressos da Guerra da Secessão. Veio diretamente a Piracicaba, sendo recebida pela família Moraes Barros, que se empolgou com o projeto educacional da missionária.

Dois meses depois, criava uma pequena escola que, em 1882, seria denominada Colégio Piracicabano. Já em 1883, as principais famílias piracicabanas de então matricularam seus filhos na escola metodista, criando tensões com a comunidade católica. Martha Watts, com fé e convicção, a tudo enfrentou e, em 1883, lançou a pedra fundamental daquele que se tornaria um dos patrimônios culturais e arquitetônicos de Piracicaba: o Colégio Piracicaba.

Desse alicerce de Martha Watts, viria a surgir a Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).

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