“A praça é do povo; o céu, do condor…”

*Artigo e fotos retirados do livro “Piracicaba que amamos tanto”, de Cecílio Elias Netto.

Da mesma forma como praticamente todas as centenárias cidades brasileiras, Piracicaba também nasceu e cresceu aos pés de uma igreja. Primeiro, à margem direita do rio. Em seguida, no alto de uma das colinas, subindo a estrada do Picadão. E, no centro da povoação, sob a cruz se plantou.

Como entidade viva, esse coração da cidade – ou “umbigo da Noiva” – passou por grandes transformações. A principal ocorreu na administração de Jorge Pacheco e Chaves, em 1943, que derrubou todo o belo jardim, imaginando, como ele próprio afirmara, torná-lo “nossas Tulherias”. Mesmo com as transformações ao longo do tempo, reformas completas, perdas históricas, a chamada praça central continuou sendo aquilo que Castro Alves definira: “a praça é do povo como o céu é do condor.” No entanto, a perda maior foi a da fonte que o empresário Júlio Conceição enviou, de Paris, para engalanar a praça que sua sobrinha, Lydia Conceição, estava engalando.

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O ENCANTADOR E SUBLIME JARDIM PÚBLICO

O Jardim Público (atual Praça José Bonifácio) ocupava uma quadra. Pela quantidade de árvores seculares, enredadas de cipós, entremeadas de palmeirinhas, bananeira-palma e várias outras espécies vegetais, o jardim também era conhecido como Bosque.

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