Elias Rocha, o Elias dos Bonecos

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A margem esquerda do Rio Piracicaba, na altura da Casa do Povoador, é o espaço onde reinaram, por décadas, os singelos bonecos feitos pelo artista popular Elias Rocha. Foto: Aristeu Victor

 

Na segunda metade do século 20, quando o rio Piracicaba tornou-se um dos mais poluídos do Brasil, os bonecos do Elias assumiram uma função e um destino plurais, mesclando arte, cultura, política e religião, adquirindo uma força simbólica bastante expressiva para Piracicaba e região.

Os bonecos funcionaram como um elo entre as várias manifestações culturais e religiosas do povo de Piracicaba, presentes, por exemplo, na Festa do Divino. A íntima ligação entre arte e religião esteve presente em outras ocasiões, como na Semana Santa e no Natal, quando presépios foram montados em espaços públicos e históricos, como a Casa do Povoador e o Engenho Central.

Como parte integrante da paisagem da orla ribeirinha e da Casa do Povoador, os bonecos de Elias estão presentes em livros, charges, composições musicais, peças teatrais, quadros e fotografias de muitos artistas piracicabanos.

Conheça o o livro Piracicaba, um rio que passou em nossa vida, de Cecílio Elias Netto.

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