Luiz de Queiroz, o Pai da Agricultura (2)

*Artigo e fotos/imagens  retirados do livro “Piracicaba, a doçura da terra”, de Cecílio Elias Netto.

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Luiz de Queiroz passa a dedicar sua vida à realização do sonho: uma Escola Agrícola. Trabalha com afinco, gasta praticamente toda a sua fortuna no empreendimento e busca socorrer-se do apoio do Estado: pede uma subvenção, que lhe foi negada, como negado lhe foi o pedido do frete gratuito para os materiais destinados à construção. Suas dificuldades aumentam, pois, além da construção da escola, ele decidira explorar as águas do rio para criar uma usina elétrica, acabando por oferecer, à municipalidade, sob contrato, a instalação da usina que forneceria energia a toda a cidade. Para isso, traz dos Estados Unidos toda a maquinaria e um engenheiro eletricista.

O prédio é construído inteiramente de pedras, em estilo estadunidense, à margem esquerda do Rio Piracicaba, defronte à Ilha dos Amores (atual Museu d´Água). A usina teria duas turbinas com 250 cavalos de força e três dínamos Thompson & Houston. O maior deles é destinado à iluminação particular, desenvolvendo 1.200 ampères e os dois outros, com 770 ampères, à iluminação pública. A usina é inaugurada em 6 de setembro de 1893 e, graças a ele, Piracicaba teve luz elétrica antes de qualquer nação sulamericana e de muitos países europeus, antes também de São Paulo e Rio de Janeiro.

 

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