Mulheres Inovadoras (4)

Contribuições femininas para a ciência

Hildegard de Bingen (1098-1179)

Também conhecida como Santa Hildegard (pela igreja anglicana), escreveu livros sobre botânica e medicina. Suas habilidades de médica eram conhecidas e frequentemente confundidas com milagres. Seus feitos se tornaram tão famosos que um asteroide foi batizado em sua homenagem: o 898 Hildegard.

Maria Gaetana Agnesi (1718-1799)

Primeira mulher a ser convidada para ministrar aulas de matemática em uma universidade. Descobriu uma solução para equações que, até hoje, é usada, e destaca-se como autora do primeiro livro de álgebra escrito por uma mulher.

Elizabeth Arden (1884- 1966)

Criadora das primeiras fórmulas dos produtos de beleza. Formada em enfermagem, começou sua carreira criando cremes para queimaduras em sua própria cozinha, usando leite e gordura. Logo, passou a buscar a receita do creme hidratante perfeito. Assim surgiu a empresa Elizabeth Arden, uma das mais valiosas do setor cosmético da atualidade.

Marie Curie (1867 – 1934)

Considerada a “mãe da Física Moderna”. É famosa por sua pesquisa pioneira sobre a radioatividade, pela descoberta dos elementos polônio e rádio e por conseguir isolar isótopos destes elementos. Foi a primeira mulher a ganhar um Nobel e a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com o prêmio: a primeira vez em Química, em 1903, e a segunda em física, em 1911. Sua filha, Irene Curie, também foi agraciada com o prêmio Nobel, em química, ao lado do marido Frédéric, pela descoberta da radioatividade artificial.

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Marie Curie, a “mãe da Física Moderna”. (imagem: reprodução Google)

Florence Sabin (1871-1953)

Conhecida como “a primeira-dama da ciência americana”, estudou os sistemas linfático e imunológico do corpo humano. Militava pelo direito de igualdade das mulheres e tornouse a primeira mulher a ganhar uma cadeira na Academia Nacional de Ciência dos EUA.

Rita Levi-Montalcini (1909-2012)

Médica neurologista italiana, detentora do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, em 1986, pela descoberta de uma substância do corpo que estimula e influencia o crescimento de células nervosas, altamente significativa para a ampliação dos estudos sobre o combate ao mal de Alzheimer e a doença de Huntington (doença hereditária que causa a morte das células do cérebro). Em 22 de abril de 2009, tornou-se a primeira laureada com o Nobel a chegar aos 100 anos de idade. Faleceu em 2012, com 103 anos.

Virginia Apgar (1909 -1974)

Desenvolveu a Escala de Apgar, exame que avalia recém-nascidos em seus primeiros momentos de vida, e que, desde então, diminuiu as taxas de mortalidade infantil. Especialista em anestesia, ela também descobriu que algumas substâncias usadas como anestésico durante o parto acabavam prejudicando o bebê.

Nise da Silveira (1905- 1999)

Psiquiatra renomada, a brasileira foi aluna de Carl Jung. Lutou contra métodos de tratamento comuns na sua época, como terapias agressivas de choque, confinamento e lobotomia.

Gertrude Bell Elion (1918 -1999)

A americana criou medicações para suavizar sintomas de doenças como Aids, leucemia e herpes, usando métodos inovadores de pesquisa – seus remédios matavam ou inibiam a produção de patógenos, sem causar danos às células contaminadas. Ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1988.

Johanna Döbereiner (1924-2000)

Desenvolveu o Proalcool e realizou pesquisas fundamentais para que o Brasil se tornasse um grande produtor de soja. Estima-se que suas pesquisas fazem com que o país economize 1,5 bilhão de dólares todos os anos, que seriam gastos em fertilizantes.

(continua)

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[Estes conteúdo e imagem foram retirados do livro Mulheres Semeadoras de Cultura”, co-autoria de Cecílio Elias Netto, Arnaldo Branco Filho e Patrícia Fuzeti Elias. Saiba mais sobre esta e outras obras publicadas pelo ICEN.]

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