O inesquecível circo mambembe de Veneno e de Dalila
Foram encantadores tempos dos grandes e médios circos. Quando chegavam às cidades, a festa era geral, o povo nas ruas aplaudindo e saudando. “Hoje, tem marmelada? – o palhaço perguntava. E o povo respondia: “Tem, sim senhor.” E mais perguntas, até “le grand finale”, sempre aguardado: “ E o palhaço o que é?”. Delírio do povo: “Ladrão de muié.”
Um casal piracicabano – Osvaldo e Dalila Moreira – resolveu fazer o impensável para a época: ter circo próprio e oferecê-lo à população, em especial aos mais pobres. Deram-lhe o nome de “Circo do Veneno e da Dalila”. Foi em meados dos 1940s. Circo mambembe, feito com trapos, sem instalações fixas, itinerante, indo a bairros e encantando a população. Foram anos de heroísmo. De pais para filhos, destes para netos, o Circo do Veneno sobreviveu até 1990, quando Veneno e Dalila já eram falecidos. Para “matar a saudade”, os descendentes fazem anualmente, no Teatro Municipal, uma apresentação do circo, com bilheteria destinada aos necessitados. Eram e continuam sendo palhaços irresistíveis.
Me lembro muito bem .Sempre se apresentavam em Laranjal Paulista. Participei como criança e adolescente. Competiam na época com grandes circos, como o Garcia e os Irmãos Robattini.
Boas lembranças do circo do Veneno em Piracicaba.
A beira do inicio da av. Armando Sales esquina com av. Independência onde hoje se situa o Teatro Municipal era um campo o lado do riacho coberto hoje pela avenida A. S. onde os circos se armavam para receber a população para os seus espetáculos.
Tempos que não voltam mais!
wilson januario quando era montado no bairro da pauliceia eu vendia bala no circo
Que saudades amava esse circo,tempo bom, pena que não volta mais!
Boas lembranças do circo do veneno em Santa Barbara do Oeste