A saudosa “Tatuzinho”

Por muitos anos, a “Caninha Tatuzinho”, quando pertencente à família D’Abronzo, foi uma das “marcas” que faziam Piracicaba conhecida no Brasil todo, para agrado de alguns e desagrado de outros piracicabanos.

O fato é que, nos anos 60, quando o Comendador Humberto D’Abronzo foi presidente do E.C.XV de Novembro, eram o “Nhô Quim” e a “Tatuzinho”, ocupando espaços em todos os veículos de comunicação , as “marcas” que popularizavam Piracicaba.

Em publicações de 1955, a família D’Abronzo – por D’Abronzo & Cia Ltda, sua razão social – proclamava-se “a maior organização de caninha do País”. E orgulhava-se de algumas conquistas, conforme fazia questão de divulgar: em consulta de opinião pública, “promovida pela Sociedade Informativa da Imprensa Inter-Americana Lta, nas praças de Piracicaba, Botucatu, Assis, Londrina, Araçatuba, Marília, Catanduva e Garça, a Caninha Tatuzinho obteve o 1º lugar, sagrando-se a preferida em todos os setores”. E mais: orgulhava-se de ser “a única caninha que obteve na exposição do IV Centenário da idade de São Paulo (1954) diploma de consagração pública”.

A família D’Abronzo vendeu a “Tatuzinho” para o empresário Manoel de Almeida (Banco Luso Brasileiro). Neste ano de 1995, a “Tatuzinho” foi desativada.

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