Almeida Junior

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O pintor Almeida Junior, um dos maiores nomes da arte piracicabana, morreu a 13 de novembro de 1899, aos 49 anos, em frente ao Hotel Central, localizado ao lado da Catedral de Santo Antônio. A tragédia, uma das maiores de Piracicaba, foi tema de uma matéria publicada no semanário impresso A Província em outubro de 1987.

O artista foi assassinado a facadas por José de Almeida Sampaio, marido de Maria Laura do Amaral Gurgel, com quem Almeida teria um romance. Um crime passional que abalou a pequena cidade daquela época. No Largo da Matriz, depois Praça da Catedral, o escritor Thales Castanho de Andrade, então uma criança, viu o corpo caído e chamou seu pai, Miguel, para socorrer.

Almeida foi carregado por Brasílio Machado, que levou seu corpo numa carroça. A razão de tudo é que o marido teria interceptado cartas para a esposa em que o pintor se identificava como Jujuquinha. O suposto traído desceu imediatamente da carruagem à porta do hotel e cravou uma pequena faca na região interclavicular de Almeida. Prudente de Moraes era o primeiro presidente civil do Brasil e a passagem de um cometa acendeu boatos sobre o fim do mundo.

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