Antes da Abolição, os italianos já estavam organizados

[texto publicado, originalmente, na edição impressa de “A Província”, em outubro/1998]

Bandeira-Italiana_Pixabay

Bandeira Italiana (foto: Alfredo Minervini, por Pixabay)

A imigração italiana antecedeu a Abolição dos Escravos em Piracicaba, como resultado de uma política nacional – absorvida muito antes por Nicolau de Campos Vergueiro – para a abertura do país à imigração. Em novembro de 1887, já existia, em Piracicaba, a Sociedade Italiana de Mútuo Socorro, cujo primeiro presidente foi Carlos Zanotta, sócio de Frick para a instalação de água encanada em Piracicaba. Os sócios da Sociedade Italiana eram, à época: Antonio Ribecco, Giovanni Scolari, Francisco Martori, Michel Mancini, Nicola Fiori, Rafaele Giovanni, Guidi Davide Chelotti, Egidio Infantini, Rafaele Altieri, Caetano Villaça, Domenico Castronuevo, Francisco Rongio, Vicenzo Bianco, Francisco Midaglia e Pasquale Mancini.

Como os italianos vinham para trabalhar na zona rural, eles se hospedavam, na cidade, numa pensão de propriedade da firma Ribecco, Irmãos e Filhos. Antonio Ribecco viria, mais tarde, a ser um dos grandes banqueiros de Piracicaba.

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