Benefícios para professores dispostos a alfabetizar

Em 1948, quando uma grande campanha nacional foi desencadeada visando a alfabetização dos brasileiros, o governo apresentou uma forma prática de incentivar professores que se envolvessem no programa, garantindo-lhes uma pontuação extra, que poderia ser posteriormente utilizada para efeito de classificação em concursos públicos.

Em Piracicaba, a Delegacia de Ensino informava que aqueles que respondessem por classes urbanas teriam um ponto por dia de trabalho e mais 2 pontos por aluno aprovado; nas classes rurais, a pontuação chegava a 2 pontos por dia de trabalho e mais 3 por aluno aprovado. Exigia-se, entretanto, um mínimo de 70 dias de trabalho e 25 aprovações.

De posse de um recenseamento inicial, estavam sendo abertas classes nos bairros Bela Vista, Arraial São Bento, Sete Barrocas, Pau D’Alho, Costa Pinto, Congonhal, Santana , Paraíso, Santa Terezinha, Tanquinho e Ibitiruna. Sem remuneração, mas também garantindo a pontuação, havia vagas para professores que atendessem classes nos grupos Barão do Rio Branco, Moraes Barros, Alfredo Cardoso e João Conceição.

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