Cururu e curureiros, destaque da Chantecler

A revista Sertaneja, uma publicação mensal de ampla circulação nacional ao final da década de 50, com mais de 70 páginas, garantiu a Piracicaba, em sua edição de dezembro de 1959, grande destaque.

Os focalizados eram Nhô Serra (foto) e Pedro Chiquito, que haviam assinado um contrato para gravação de discos com a Chantecler, através de seu diretor artístico Diogo Mulero. Prevendo um estrondoso sucesso de vendas, o disco era anunciado com o título de “Cururu de Piracicaba” , com a descrição detalhada de sua gravação:

…” a gravação dá uma idéia geral excelente de como acontece o cururu. Há o acompanhamento típico, excelentemente feito pelos violeiros Manezinho e Nenê, palmas, torcida, etc. O sistema usado para gravação foi o mais inteligente possível. Os cantadores foram deixados à vontade, para que desenvolvessem seus temas no estilo repentista, improvisando não só as rimas como o assunto. Ao final, foram escolhidas as partes de desafiante e de resposta, que permitissem a gravação, em disco, de acordo com o tempo de duração de um 78 rpm”.

 

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