Doenças sexuais, remédios, filhos ilegítimos

Em 1895, relatório do diretor do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo autorizou que o prático Cláudio Gomes Costa abrisse uma farmácia no Porto João Alfredo (atual Artêmis). Foi exatamente naquele ano que se concedeu licença para que as farmácias passassem a comercializar, em todo o estado, preparados como o antigonorréico Vasconcellos, tintura de cipó summo Tayuyá e surupira contra sifilis, além de peitoral de cambará e angico, e injeção adstringente anti-blenorrágica.

Filhos ilegítimos

Um dos dados que merecerá certamente a atenção de futuros pesquisadores é o grande percentual de filhos ilegítimos registrados nos livros de matrículas das primeiras escolas em funcionamento em Piracicaba. Em muitos casos, eles excediam 10% dos total de matriculados ao ano.

É o ano, por exemplo, dos dados encontrados em 1870, relativos à escola de instrução primária feminina, cujas alunas possuíam entre 5 e 16 anos. Das 82 matriculadas, 8 apareciam como sendo filhas de “pai incógnito”, morando com a mãe ou o avô. O livro ainda indica que a eliminação da classe era comum após três meses de ausência.

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