Durante a Guerra, racionamento cabia à Prefeitura

Os anos da II Guerra Mundial trouxeram, além das preocupações normais à administração municipal, questões vinculadas ao racionamento.

Coube às prefeituras o controle e distribuição de itens básicos, como combustível, farinha, açúcar e sal.

No caso da gasolina, em 1943, quando era prefeito José Vizioli, por exemplo, a cota liberada pelo governo para os táxis de cidades do interior, como Piracicaba, era de 30 litros semanais e para os caminhões, de apenas 10 litros. O incentivo ao uso de outras opções, como o gasogênio ou o álcool motor, era grande, garantindo, em Piracicaba, uma redução de 30% nos impostos devidos aos veículos que os utilizassem. Os ônibus que, naquele ano realizavam duas viagens diárias a Limeira, eram movidos a gasogênio.

O controle era tamanho que a legislação determinava que não podia ser transportado qualquer produto líquido derivado de petróleo, de um município para outro, sem guia de trânsito da Prefeitura. Não importava a quantidade: podia ser uma simples lata, caixa ou até carro tanque. Até mesmo nos afazeres domésticos o racionamento funcionava: era necessário se cadastrar para obter uma cota de querosene para uso domiciliar.

O sal também passou a ser distribuído a padarias, hotéis, restaurantes, curtumes, criadores de gado pela Prefeitura Municipal, que exigiu o cadastro de todos os estabelecimentos para definir as cotas a serem recebidas.

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