Em 1914, nascia a “Legião de Honra” no Colégio Piracicabano

legiao de honra

A foto, de 1922, tem como figura mais ilustre entre os piracicabanos, aquela que seria uma grande educadora: Laudelina Cotrim – a primeira sentada na mureta, à esquerda, vestida de preto.
A identificação de todo o grupo, da esquerda para a direita, a partir das fileiras de baixo para cima, é a seguinte: Noemi de Andrade, Mary Jones, Lidia Bertolotti, Laudelina Cotrim, Maria Amália Andrade, Lucy Hawthorne, Branca Rosa, Lily Stradley (a diretora de então), Alice Kiester, Ester de Souza Barros, Cesarina Rodrigues, Ester Costa, Luiza Blanco, Maria Bueno, Leonor Costa, Emily Gebara, Mirtes Mattos, Jenny de Araújo Lopes, Zenaide Pinheiro, Aurea Costa, Leona Smith, Lydia Costa e Valentina Cullen.

Corria o ano de 1914, quando nasceu, no Colégio Piracicabano, entre as alunas internas, a “Legião de Honra”, uma sociedade, segundo registros em ata e nos estatutos, “que tem por fim trabalhar para o levantamento moral das alunas, promover o auxílio mútuo entre elas e desenvolver nas mesmas caracteres firmes e elevados”. Sobrevivendo até o ano de 1928, a sociedade registra em suas atas que muitas alunas que chegaram a solicitar sua filiação não foram aceitas – e os motivos só seriam expostos pela direção do colégio, verbalmente, em reuniões da sociedade. Daí, não haver registros efetivos dos motivos, embora as atas façam supor que estivessem diretamente vinculados ao comportamento pessoal de cada uma delas.

Entre as atividades desenvolvidas pela Legião de Honra, destacam-se organização de festas esportivas, reuniões literárias e a organização de uma biblioteca para as sócias.

A última ata registrada deixa alguns conselhos úteis para as sócias: “não entrar em dormitórios alheios, não chamar a atenção das pessoas na rua, não falar aos domingos e feriados antes da primeira campainha e não falar nos dormitórios depois de apagadas as luzes”. Bases de um comportamento condizente com o que pretendia a sociedade.

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