Emília do Brasil, uma história inacabada (3-final)
Eles se foram, naquela tarde, e nunca mais os vimos. Passou-se bastante tempo até termos notícias deles. Então, uma carta do Dr. Potter chegou para mim, enviada para o endereço onde eu estava no estado de Nova York. Ele dizia que Emília caíra gravemente enferma em Elizabethtown, por isto, eles tiveram que parar lá, por uma noite, e, então, devagar, chegar até Filadélfia. Emília continuou doente por um longo período, mas melhorara ligeiramente nos últimos dias. Eles haviam comprado passagens em um vapor que partiria a 1o de julho para o Brasil. Ele não sabia, entretanto, se ela resistiria à viagem ou não.
Já não havia mais tempo para responder à carta dele, antes da partida. Eu escrevi para ele mais tarde, mas talvez ele não tenha recebido minha carta. Eu também escrevi a Miss Becker (uma das alunas do grupo da placa). Ela era casada com um pregador metodista e cujo endereço completo eu não tinha, mas não consegui resposta. Eu não sei até hoje se Emília está viva ou morta. Eu suponho que ela deva ter morrido, ou, então, ela mesmo teria escrito.
No dia seguinte da visita de Emília a nós, fomos ao cemitério e, lá, encontramos uma linda homenagem. Ela havia deixado uma dúzia de lindas rosas, suas hastes enterradas na terra do túmulo e na cabeceira e ao pé do túmulo estavam vasos de lindos gerânios azuis floridos. Que significaria aquilo? Nós perguntamos. Por que aquelas cores? Eu “quebrei a cabeça” imaginando qual o sentido daquelas flores para Emília… (aqui a autora do texto risca o último parágrafo e escreve à mão) … e que lembranças determinaram a escolha dela.
A noite havia favorecido a beleza das flores e nós permanecemos emocionados, pois elas nos falavam no amor de Emília por sua líder cristã, sua mestra a quem ela chamara de mãe.
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