Madre Cecília e o Lar Escola

Madre Cecília do Coração de Jesus – cujo nome secular é Antônia Martins de Macedo — dedicou sua vida aos desvalidos e a Deus. Seu trabalho e sua devoção foram tantos que o Vaticano estuda a proposta processual de sua beatificação. Nasceu em 7 de novembro de 1852, filha do tabelião, produtor agrícola e “legendário caçador” Pedro Liberato de Macedo e Rosa de Aguiar e Almeida. Antônia casou-se em 1888 com o comerciante português Francisco José Borges Ferreira com quem teve os filhos Rosa, João e Antônio. O sofrimento de Antônia começou com o nascimento da filha Rosa, que nascera cega e com problemas mentais. Em 1893, Antônia enviúva de Francisco, vítima de tuberculose galopante e intensifica as suas atividades caritativas e apostólicas. Em 1896, funda, com o apoio de Frei Luiz Maria de São Tiago, uma ordem religiosa para leigos, a Fraternidade da Ordem 3a.das Irmãs Franciscanas e, em setembro de 1897, o Asilo de Órfãs, o agora centenário Lar Escola Coração de Maria Nossa Mãe. Antônia, fazendo votos, passara a ser Madre Cecília do Coração de Jesus. Foi injustiçada, sendo, por questiúnculas, removida do Lar que ela mesmo fundara. Dedicada à sua ordem religiosa, Madre Cecília viu morrer-lhe prematuramente o filho Antônio que participara da revolta do General Isidoro Dias Lopes em 1924. Deixando metade de seus bens para o Lar Escola, Madre Cecília, irmã franciscana, morreu aos 94 anos, no dia 7 de setembro de 1950, quando se empenhava a mobilizar a população piracicabana para as obras da Catedral de Santo Antonio.

 

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