Morrer pela Pátria e por D.Pedro

Após grave crise com os seus ministros, D.Pedro I – menos de 10 anos após a proclamação da independência – abdicou em favor do filho menor, Pedro II. Foi em 7 de abril de 1831. A crise foi séria . Falava-se em derramamento de sangue para impedir a vitória dos insurgentes.

Em Piracicaba – que era ainda Constituição – 211 homens resolveram alistar-se em defesa de Pedro I, prontos para tudo, conforme o ofício enviado pela Câmara Municipal à Regência Provisória em defesa da Majestade Imperial. Documento longo, os políticos de Piracicaba diziam, entre outras coisas: “. e podemos afiançar que tais são os votos de todo o Povo deste Município e com o qual V.M.I. e Constitucional pode contar pronta pra, por todas as vias legais, manter o governo de V.M.I. à custa de seus bens e vidas e nós seremos os primeiros a nos sacrificar assim pela causa da Pátria, marchando em massa este Município para qualquer mãos patricidas que arvorarem o estandarte da rebelião e da revolta à pessoa de V.M.I. e Constitucional. Deus guarde a V..M.I. como nos é mister.”

Os heróicos patriotas piracicabanos que assinaram o documento foram José Caetano Rosa (o Alferes José Caetano, que fez o arruamento da cidade após projeto de Nicolau Campos Vergueiro), Antonio Fiusa de Almeida, Luciano Ribeiro Passos, Vicente do Amaral Gurgel, José Alves de Castro, Elias de Almeida Prado e Joaquim Antonio da Silva.

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