Mulheres revolucionárias

Piracicaba tinha vaidade e orgulho em comemorar o “9 de julho”, data da Revolução Constitucionalista de São Paulo, eclodida em 1932. Eram, ainda, tempos em que se preservava a memória da cidade. E aquele movimento cívico e revolucionário tinha, em Piracicaba, motivos muito especiais para ser sempre lembrado. Foi um momento épico a história da história piracicabana. Duas famílias piracicabanas – os Mendes e os Diehl – partiram quase inteiras para o “front”.

E a mulher piracicabana se fez presente, na epopéia de 1932. Foram doze mulheres piracicabanas que, na condição de enfermeiras, ofereceram-se para enfrentar a incipiente ditadura de Getúlio Vargas: Odila Souza Diehl, Dulce Ribeiro, Carlinda Barbosa, Ana Silveira Pedreira, Rosalina Juliano, Matilde Brasiliense, Presciliana Almeida, Ida Bandiera, Nair Barbosa, Etelvina Pedreira e Maria celestina Teixeira Mendes.

Maria celestina, “Dona Mariinha”, transformou-se, além de revolucionária, na primeira mulher historiadora de Piracicaba. Nair, por muito tempo participou das lutas jornalísticas, como cronista da imprensa piracicabana.

 

 

 

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