Os vigários, de 1774 a 1900

Foto: Hugo Calado/Olhares

Desde a fundação, uma das sagas piracicabanas foi a nomeaçào de vigários que, àquela época, tinham importância vital para a comunidade, tanto no aspecto religioso como, também, no legal. Batizados, casamentos, óbitos tinham validade oficial. E os vigários exerciam quase total força política, muitos deles tendo-se tornado grandes e poderosos proprietários de terra.

O primeiro vigário — de 1774 a 1775 — foi o Padre João Manoel da Silva. De 1775 a 1784, por força de grandes conflitos políticos, a paróquia permaneceu vaga, o mesmo ocorrendo no período 1786/1787 e um outro, ainda mais longo, de 1788 a 1798. Houve vacância, também, em 1803/1804.

Até 1900, foram os seguintes os vigários que substituíram o Padre João Manoel da Silva: Frei Thomé de Jesus (1784/1786 e, em seguida, de 1787 1 1788), padre José Francisco de Paula (1798/1802), padre Joaquim Manoel Fiusa (1802/1803), padre Manoel Joaquim do Aaral gurgel (1804/1816), padre Manoel José de França (1816/1849), padre José Gomes Perira da Silva (1849/1859), padre Joaquim Cypriano de Caargo, (1859/1868), padre Francisco Galvão Paes de Barros (1869/1898) e, no final do século, padre Alarico Zacharias.

Muitos deles deixaram descendência, com filhos nascidos em Piracicaba. As grandes figuras — com notável influência na sociedade — foram Frei Thomé de Jesus, padre Manoel Joaquim do Amaral Gurgel, padre Manoel José de França e padre Francisco Galvão Paes de Barros.

1 comentário

  1. Josefina Camargo em 04/04/2015 às 22:47

    Por favor estou fazendo uma pesquisa da família Camargo e gostaria de obter informações acerca a vida do Padre Jose Cypriano de Camargo.
    Agradeço desde já
    Josefina Camargo

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