Politeama e Passarela

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Havia, nos anos dourados, “a calçadinha de ouro” de Piracicaba, lugar frequentado pela alta sociedade. Era também um símbolo do comércio antigo, em que fregueses e donos se conheciam. O pedaço do Cine Politeama e da Casa Passarela, que ficava ao lado, símbolos desse tempo, foram tema do semanário impresso A Província em outubro de 1987.

A Casa Passarela funcionou de 1935 a 1983 na Praça José Bonifácio, bem ao lado do cinema, e a ligação com a sala era evidente. Seu dono, José Passarela, morreu em 1983, alguns meses depois do fechamento. Não era piracicabano, veio de Itapira em 1932, ano da revolução.

A grande comunicação dele com seu público, aliada à qualidade dos produtos, logo fez com que a Casa Passarela fizesse sucesso. Além das balas, as empadinhas e pastéis eram muito apreciados. Outro fator era o bom convívio, pois o dono só gostava de abordar assuntos leves (cinema incluído, claro) e não permitia discussões sobre política.

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