João Dutra

14/06/1893 a 25/12/1983

Estudou na Escola Normal Oficial de Piracicaba, da qual depois foi professor de desenho até a aposentadoria. Seu 1º mestre de pintura foi seu pai, Joaquim Dutra.
Depois, o irmão Alípio, quando voltou da Europa. Pintou paisagens e sobretudo naturezas mortas que eram as suas preferidas e nas quais foi mestre. Um dos segredos de sua grande arte foi a sobriedade e o domínio completo da luz. Expôs em São Paulo em 1919, 1921, 1923, 1935 e 1945.
No interior fez 19 individuais, sendo o de Piracicaba em 1921. Participou de coletivas importantes como: Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e São Paulo, além de outros, nas cidades do interior do estado, obtendo importantes premi ações como: Menções Honrosas, Medalhas de Bronze, Prata, Ouro, aquisições e “Governador do Estado”. Recebeu Medalhas: do bicentenário de Piracicaba, da Revolução Constitucionalista, de Anchieta, de gratidão da Cidade de São Paulo, do 1º Centenário do nascimento de Almeida Júnior e Comenda Ordem do Ipiranga. Foi convidado oficial para expor em Paris. Está catalogado nos Artistas Pintores do Brasil, História da Pintura no Brasil, Pintores Contemporâneos de São Paulo, nos Dicionários das Artes Plásticas no Brasil e Brasileiro de Artistas Plásticos, Enciclopédia Delta Larousse, Pequena História das Artes Plásticas no Brasil, Pintura no Brasil e 50 anos de Paisagem Brasileira. João Dutra foi artista original, de colorido admirável e de meios próprios, não copiando ninguém, sendo pessoal e sobretudo sóbrio e equilibrado.

Obras

Ameixas -1961
38 x46 cm
IX SBAP – Acervo da Casa das Artes Plásticas Miguel Dutra

Casa do Povoador – 1965
óleo s/ duratex – 49,5 x 65,5 cm
Acervo Gilberto Dutra