Seresteiro Bolão

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“Quem canta tem a alma mais perto de Deus”. É o que sempre garantiu Antonio Carlos Fioravante, o Bolão, em entrevista publicada em novembro de 1987 no semanário impresso A Província.

Seresteiro, apaixonado por música romântica, ele se dedica à seresta desde os anos 1960. Dizia que era uma espécie de cupido e perdeu a conta dos casais que ajudou a unir por conta das suas interpretações derramadas. Revelava que sempre foi apaixonado pela seresta, mas só aprendeu o ritmo, a “entrar” na hora exata, com Jaime Curcio.

Ele e sua turma de músicos sempre se reuniam no Líder Bar, no Centro. “As noites eram diferentes, havia lua, silêncio”, dizia. Às vezes, porém, enfrentavam situações chatas quando um pai ou um irmão não queriam serenata. “Aí a gente virava de costas e fingia que não era pra moça”. É preciso também ser malandro…

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