Dinheiro de Mário Dedini comprou o serviço de abastecimento de água

O serviço de abastecimento de águas em Piracicaba era efetuado pela CPFL (Companhia Paulsta de Força e Luz através de um de seus departamentos, a Cia. de Melhoramentos Urbanos. A deficiência dos serviços era um dos entraves ao desenvolvimento de Piracicaba, razão da grande luta movida pela classe política e pela população em geral, em apoio ao prefeito Samuel de Castro Neves. Em 1952, a crise chegou ao auge.

Uma comissão composta pelo prefeito Samuel Neves, pelo deputado Valentim Amaral, pelos vereadores Domingos josé Aldrovandi e antõnio Cesar Sobrnho, pelo usineiro Angelo Filipin e pelo grande empresário Mário Dedini foi a São Paulo para negociar o serviço de águas. No dia 5 de março, os diretores R.A.Vrench e E.Bassoli e D.M. Teixeira, da CPFL, estiveram em Piracicaba com a proposta de venda: 8 milhões de cruzeiros da época, que deveriam ser obtidos em empréstimo junto ao governo do Estado em processo demorado.

Foi quando Mário Dedini resolveu a questão: emprestou, à Prefeitura, a vultosa quantia, para ser reeembolsado apenas quando o Governo do Estado liberasse o empréstimo, o que veio a acontecer apenas na administração de Luciano Guidotti. Aquela aquisição do serviço à CPFL foi a semente da criação do SEMAE.

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