Monte Alegre: glória, queda e renascimento – final

Monte Alegre
glória, queda e renascimento – final

O estudo de Maria Celestina Teixeira Mendes Torres não deixa margem a qualquer dúvida a respeito da espantosa evolução da Refinadora Paulista sob o comando de Pedro Morganti. Para se avaliar rapidamente, Monte Alegre produzia, em 1923, 47.634 sacos de 60kg. de açúcar; em 1932, passaria a 139.555. A Usina Tamoio, de 42.166 sacos em 1923, quadruplicaria a produção, em 1932, para 177.922 sacos de 60kg.

Pouco antes da eclosão da II Grande Guerra, Pedro Morganti ampliou enormemente a área das propriedades rurais e, por conseguinte, a sua produção. Em 1938, a Usina Monte Alegre era formada por enormes propriedades que se espalhavam pelo território de Piracicaba, além de terras nos municípios de Limeira e Rio das Pedras. Apenas em Piracicaba, à Usina pertenciam as terras de Monte Alegre, Taquaral, Santa Rosa, Bela Vista, Santa Izabel, São João, Varginha, Santa Cruz, Boa Vista, Recanto, Pigatti, Santo Antônio, Batistada, Sertãozinho, Furlan, São Luiz, Dois Córregos, Tijuco Preto. Em Limeira, a Fazenda Casulos, e, em Rio das Pedras, a Fazendinha e Santa Cruz.

Na realidade, quase um século depois, Pedro Morganti conseguira novamente juntar as antigas propriedades que haviam pertencido a personalidades de grande influência na economia brasileira, como o Senador Vergueiro e o Brigadeiro Luiz Antônio de Souza.

Tempos de glória e poderio

Segundo estudos da assistente social Ilda Regitano apenas em Piracicaba as terras da Usina Monte Alegre somaram 5.135,8 hectares ou 2.122,24 alqueires. Incluindo Rio das Pedras e Limeira (Iracemápolis), eram 8.990,8 hectares ou 3.715,24 alqueires de terras, sendo que mais da metade ocupada pela cultura da cana.

Eram terras formadas por fazendas, pequenos sítios e, de maneira geral, interligadas por estrada de ferro e de rodagem. Sud Menucci é festejado em uma das visitas feitas à Monte Alegre A moderna indústria açucareira fazia-se acompanhar por trilhos de estradas de ferro. E, para se avaliar o espírito desenvolvimentista de Pedro Morganti, os trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro estavam a menos de um quilômetro da sede da Fazenda Taquaral, justamente na chamada Estação Taquaral. E a essa ferrovia ligava-se a estrada de ferro particular da Usina Monte Alegre. Em 1936, a usina tinha, em suas terras, 55 km. de estradas de ferro.

Em 1965, Monte Alegre era, ainda, uma comunidade rural pujante, organizada, com estrutura suficiente para lhe dar condições de vida dignas e adequadas. Naquele ano, segundo o estudo de Ilda Regitano, eram 3.089 os moradores da usina, sendo 1.709 pessoas na Usina Monte Alegre propriamente dita, 1.169 nas fazendas anexas de Bela Vista, Santa Joana, Santa Izabel, Varginha, Taquaral, Santa Rita e São Pedro, mais 211 em Macabá e Recanto.

Formara-se – daquela Usina e daquela comunidade – também um bairro, o bairro de Monte Alegre, que se revelava exemplar num estilo de vida, em condições comunitárias dignas de educação, saúde, entretenimento e lazer. Eram, em 1965, 326 casas de trabalhadores, além de residências de superintendentes, chefes, encarregados de serviços, estas mais amplas e confortáveis.

Morar em Monte Alegre

À Monte Alegre de Pedro Morganti, embora uma comunidade rural, não faltou o conforto dos pequenos centros urbanos. As casas eram de boa construção, de tijolos, cobertas de telhas e servidas por rede de água tratada e esgoto, além de completas instalações elétricas. Apenas as fazendas Santa Joana, Santa Izabel e Bela Vista não possuíam instalações elétricas.

Os moradores de Monte Alegre dispunham de armazém de fornecimento, padaria, farmácia, barbearia, torrefação de café, bar, cinema e até mesmo pensão. Pedro Morganti pretendera, na verdade, construir uma verdadeira cidade dentro de sua usina, a gloriosa Usina Monte Alegre.

Quanto à saúde, nunca faltaram, à comunidade, recursos médicos. A Usina dispunha de ambulatório médico, inaugurado em 1942. Mesmo antes do ambulatório, o atendimento era efetivo, pontificando a dedicação de um médico que se tornou parte da história de Piracicaba, o dr. José Rodrigues de Almeida, tido como “anjo da guarda” daquela população. Em 1945, a usina passou a contar com um centro de puericultura, com serviço de higiene infantil, pré-natal e lactário. O prédio dispunha de quartos para pacientes, sala de operação, curativos e injeções, além de consultório médico e gabinete dentário. Tendo a sede da Usina como centro, realizavam- se trabalhos profiláticos em relação a enfermidades comuns à zona rural, além de exames médicos permanentes a todos os trabalhadores, da área industrial e rural, incluindo vacinas e abreugrafia.

Viver em Monte Alegre

Em Monte Alegre, não apenas se trabalhava ou se morava. Vivia-se. Era lema de Pedro Morganti, como senhor de engenho moderno e consciente: “Trabalhar, sim. Mas com saúde e recreações.” Assim, foi por incentivo do próprio Pedro Morganti que se criou o clube de futebol da comunidade, o União Monte Alegre Futebol Clube, o mitológico UMA, que foi celeiro de craques e no qual iniciou a carreira um dos grandes ídolos do futebol brasileiro, Baltazar, tido como um “deus-negro” corintiano. Em 23 de abril de 1923, estava criado o UMA, apenas dez anos após o surgimento do E.C.XV de Novembro de Piracicaba.

O UMA foi um dos centros de união de Monte Alegre. Iniciando – se como clube de futebol, tornou-se, logo, uma entidade esportivo-recreativa agregando os moradores do local. Construiu – se a sede própria, canchas de bocha, salão de baile e a biblioteca. Como grande inovação para a época – e revelando, ainda outra vez, a visão de Pedro Morganti – adaptou-se um dos prédios para abrigar uma sala de cinema que passou a ser parte do lazer dos “montealegrinos”.

Escolas rurais

Inicialmente, Monte Alegre tinha uma pequenina escola rural. As lembranças dos antigos mantêm a figura da “professorinha de roça”, vestindo guarda – pó, chegando de charrete para lecionar, trazendo seu próprio lanche. Depois, o Grupo Escolar, com classes atendendo em dois períodos e abrigando cerca de 350 crianças. É quando Pedro Morganti decide e inicia aquilo que irá fazer em todas as suas propriedades: ter a própria escola. E, em 21 de janeiro de 1927, cria-se o Grupo Escolar “Marquês de Monte Alegre”, em prédio da usina, inaugurado no dia 7 de fevereiro do mesmo ano.

Na Fazenda Taquaral, passariam a funcionar três escolas isoladas e, nas outras propriedades, escolas de emergência. Na Marquês de Monte Alegre, o corpo docente é nomeado pelo Governo do Estado que, também, fiscaliza o funcionamento das demais escolas. O grande educador piracicabano, Sud Mennucci, marca sua presença inúmeras vezes, tanto nas escolas de Monte Alegre como nas demais escolas rurais, fortalecendo- lhe a convicção da necessidade de se criar, no País, também as escolas normais rurais. É de Sud Mennucci o projeto de criação de tais escolas e, em Piracicaba, surgiria a primeira delas em São Paulo

Por exigência de Pedro Morganti, a diretoria da Refinadora Paulista não apenas cria escolas em suas propriedades, como ampara crianças com bolsas de estudos e apoia iniciativas educacionais. Tomando Monte Alegre e Tamoio como exemplo, Pedro Morganti dá ênfase a seu mecenato.

A igreja de Monte Alegre

Católico com origens tradicionalistas italianas, Pedro Morganti fez questão de que, em suas propriedades, sempre houvesse uma capela. E os trabalhadores, a maioria deles também de origem italiana, ansiavam por manter viva essa fé católica. Em Monte Alegre – por decisão de Pedro Morganti e com a participação de famílias de moradores – surgiu , em 1936, a capela curada em homenagem a São Pedro, primeiro Papa da Igreja Católica. Em 1937, estava erguida – no alto da colina e voltada para os canaviais e para a usina – a Igreja de São Pedro, que acompanhava o mesmo estilo da Igreja dos Santos Caterina e Prospero, de Bozzano, Massarosa (Província de Lucca, na Itália).

Segundo Hugo Pedro Carradore, o projeto teria sido do engenheiro italiano Antônio Ambrote, que faleceu em São Paulo durante a construção da igreja. Capela de Monte Alegre, cujo interior possui pinturas de Alfredo Volpi. O acompanhamento da obra teria estado a cargo do engenheiro João Cirtes e, em seguida, de Ricardo Carderino. Depoimento colhido por Eugênio (Neno) Nardin, e também citado por Carradore, dá conta de ter sido Luiz Bocchetti o encarregado da obra, tendo João Foter como primeiro chefe dos pedreiros e João Batista Zinsly Sobrinho como chefe dos carpinteiros.

A pintura da capela ficou a cargo do então “pintor de paredes” Alfredo Volpi, italiano a quem, mais por ser italiano do que por ser pintor, Pedro Morganti dera o encargo. Volpi era, ainda, um desconhecido e sua arte não obtivera reconhecimento. Em Monte Alegre, a sua pintura encantou as pessoas sem que elas vissem a importância de uma obra que ali ficara impressa, na qual Volpi tivera o auxílio de dois pedreiros da usina, Vergílio Silva e João de Campos.

A Capela de São Pedro era parte da Paróquia do Bom Jesus, onde era vigário Monsenhor Martinho Salgot. A pedido deste, em 4 de janeiro de 1937, D. Barreto (D. Francisco de Campos Barreto), Bispo de Campinas – a cuja diocese se vinculava Piracicaba – concedeu a licença para, na capela, realizarem-se ofícios religiosos.

Neste ano de 2003, a Capela de São Pedro de Monte Alegre é de propriedade particular do empresário piracicabano Wilson Guidotti Júnior (Balu), que a restaura dentro do grande projeto que pretende implantar em áreas de Monte Alegre.

O aeroporto e vida cultural

Pedro Morganti conseguiu dar, a Monte Alegre, intensa vida cultural. As suas relações com o Brasil e o exterior traziam, a Piracicaba, personalidades do mundo econômico, empresarial, cultural e artístico, especialmente os de nacionalidade ítalobrasileira. Tendo conseguido também a cidadania brasileira, Pedro Morganti manteve suas raízes italianas, participando de e criando “círculos italianos”. Monte Alegre, assim, chegou a ser como que das relações culturais “ítalo-brasileiras”.

Adepto da aviação e compreendendo que o Brasil não poderia, com suas dimensões continentais, desenvolver-se sem uma grande estrutura aeronáutica, Pedro Morganti engajou-se na Campanha Nacional de Aviação. O líder do movimento foi o jornalista Assis Chateaubriand, com os “Diários Associados” mobilizando a opinião pública nacional. Em Piracicaba, o empresário João Bottene –inegavelmente, um gênio em Mecânica, inventor também de motores e locomotivas – foi o grande parceiro do patriarca de Monte Alegre. Com Bottene, Pedro Morganti fez, de Araraquara e Piracicaba, ainda em 1939, centros importantes daquela grande campanha.

O aeroporto de Piracicaba – Aeroporto Pedro Morganti, com o nome de seu criador – foi construído em terras de Monte Alegre. Pedro Morganti assim o quis. Mas, ele não viu esse seu sonho realizar-se: morreu antes da inauguração, que se deu no dia 18 de abril de 1942, com a presença de Fernando Costa, o Interventor Federal de São Paulo. Um dos aviões – de propriedade de João Bottene – foi batizado com o nome de “Comendador Morganti”.

Queda e renascimento

Com a morte de Pedro Morganti, sucederam-lhe os filhos Lino, Hélio, Fulvio e Renato. Com eles, Monte Alegre viu surgir a fábrica de papel e celulose, em 1953. As constantes mudanças na economia e na política brasileiras, no entanto, não conseguiram ser absorvidas pela Família Morganti. O Império Morganti foi, aos poucos, entrando em decadência. Em 1971, os novos proprietários da Refinadora Paulista pertencem à família Silva Gordo, com José Adolpho da Silva Gordo presidindo-a. A roda da História girava, pois os Silva Gordo dos tempos do Império Brasileiro tinham raízes fincadas em Piracicaba, aparentados com Prudente de Moraes.

Em 6 de março de 1980, há uma nova razão social: Indústria de Papel Piracicaba. E, em 20 de abril de 1988, é incorporada à Indústria de Papel Simão S/A, tendo Raul Calfat na direção. A partir de 1982, a Papel Simão entra em negociações com a Votorantim e, em 1995, Piracicaba vê a nova razão social que se dá à heróica e gloriosa saga das terras e das obras que se iniciaram nos tempos dos barões: Votorantim Celulose e Papel (VCP), da família Ermírio de Moraes.

São novos tempos. Mas Monte Alegre, o bairro, respira ares revitalizadores. A VCP, tendo como gerente geral Júlio Piatto, projeta grandes investimentos, olha para o bairro com atenção especial e com sensibilidade ambiental e histórica. Através da família Guidotti – em especial os irmãos Wilson (Balu) e Marco Antônio – projetos urbanísticos, imobiliários, estudos turísticoculturais, esforços de recuperação da memória de Monte Alegre se realizam. A Prefeitura Municipal volta seu olhos para o potencial histórico-cultural e turístico.

Monte Alegre, dos tempos em que o escritor José de Alencar olhava o rio Piracicaba e se inspirava para escrever romances, volta a iluminar-se. A roda da História, movimentando-se, faz seu eterno retorno: os tempos de glória estão voltando.

7 comentários

  1. Claudio Guibal em 07/01/2015 às 15:43

    eu gostei muito da história do bairro monte alegre visto que eu também viví um pouco desse tempo nesse maravilhoso bairro; Meu avô trabalhou na usina monte alegre como químico de açucar e alcool, na década de 1.960, e faleceu em 18 de fevereiro de 1.971. Agradeço por fazer reviver na minha memória essas belas lembranças.

  2. Mariza de lourdes brugnaro em 14/04/2016 às 21:30

    Meu avo foi administrador da fazenda sao pedro seu nome erea ferdinando brugnaro,meu tio irmao do meu avo era administrador da fazenda taquaral antonio felicio brugnaro gostaria muito de ver fotos dessas duas fazendas

  3. Esly Rocha Mello em 08/04/2020 às 15:35

    Nasci em Piracicaba e morei em Monte Alegre desde os 4 anos até os 18. Conheço a obra da Ilda Regitano ( foi minha amiga de infância e juventude) sobre o Monte Alegre. Todos os citados conheci pessoalmente, entre eles João Bottene, o Zinsly e o Bochette (chefe da carpintaria) excelente caçador e treinador de cães, que morava na mesma rua que eu, cujo filho Nenê foi um dos meus amigos da época Minha infância e juventude no Monte Alegre trazem-me excelente lembranças. No artigo não foi citado o clube à beira rio, denominado Teixeirada, onde aos domingos se reuniam os amigos fazendo churrasco, nadando e jogando bocha. Havia também as comemorações de 1º de maio, na fazenda Taquaral, no local denominado Guarantã com um grande churrasco e jogos. As mulheres e crianças iam em um vagão de passageiros do trem que existia para transportar cana e os homens iam de caminhão.Os Morganti ainda davam festas no quintal da casa da fazenda (onde residiam) nas comemorações de fatos importantes, como a efetuada pelo final da 2ª guerra mundial.Quase me esqueci do João Ometto, administrador da fazenda, excelente pessoa, cujas filhas também eram minhas amigas uma delas Tacla e infelizmente não me recordo o nome da outra. A idade é fogo.Havia também outras pessoas que dirigiam setores da Usina como Antonio Keller, Abel Ribeiro( chefe da refinaria). Lembro-me ainda de D. Maria que era cozinheira da casa da fazenda, do sr. José Ieda, mordomo.Lembro-me ainda do sr. Angelo Piccaluga,vindo de Genova com sua esposa Maria Luisa e os filhos Gilda e Carleto que moraram como vizinhos. Fato curioso, que muito me marcou, é que eu ia almoçar na casa deles para comer a excelente macarronada feita pela D. Maria Luisa e o Carleto almoçava arroz com feijão em casa de meus pais.Mantive contato com a familia até meados de 1955/56 quando fui para São Paulo e acredito que foi o ultimo quando fui visitá-los em Piracicaba e fiquei conhecendo a filha caçula Marina, ainda bebê e que carreguei no colo.São tantas as lembranças que se fosse relatá-las iriam se transformar em livro. PS. esqueci de citar o Dr Guibal, que morava ao lado do grupo escolar “Marquês de Monte Alegre”,

    • Patrícia Elias em 09/04/2020 às 10:49

      Grata, Esly, por enriquecer nossos conteúdos com sua vivência e informações.
      um abraço,

  4. Jairo T. M. Abrahão em 14/04/2020 às 11:26

    Esly, creio ser você o único Esly que existe, logo é o que foi meu colega na terceira série ginasial, em 1952 no Sud, pois não? A última pessoa que me falou de você foi Murilo Graner, há alguns anos. Eram colegas de classe José Carlos Ometto(Zé Obinha), Silvio Galvão Cury. Orlando Cury,Miguel Angelo Amaral Melo, francisco Graziano, Lourenço(Fordinho), Zé Gora, Murilo Graner, AAntonio Sergio Bergamim, Antonio Arbex, Bixio(?),Rubens Pili, Vardir Chamma, são os nomes que me recordo. lembrei-e de Pescoço, Feraldo Donato. Vários já se foram!
    Espero que seja o “nosso” Esly, aliás, parente de Urgel! Mas, Esly, se não for, não importa! Você me fez lembrar de pessoas tão queridas!
    Um puta abraço!
    Jairo.

  5. Esly Rocha Mello em 15/04/2020 às 15:47

    Oi Jairo, fomos sim colegas no Sud. Bons tempos aqueles. Sou Esly, mas não único. Aqui em Campinas onde resido tenho uns 35 xarás. Você não participava do “Dia do Rico” cuja crônica está neste jornal. Além do Eduardo Sebe, Raul Nechar, Pedrão, e outros que não me recordo no momento e quando lembrar eu os nomearei. Sou aposentado pelo BB e estou com 84 anos. Casado a 60 anos e três filhas. Conte-me alguma coisa sobre você. Meu e-mail ´[email protected]. Forte abraço meu amigo juvenil.

    • Patrícia Elias em 15/04/2020 às 17:43

      Caros srs. Esly e Jairo,
      Estamos felizes e honrados pelo fato do site ter proporcionado um reencontro de amigos. Desfrutem!
      um abraço,

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