Restaurante “A Baiana”: sala de visita

O “A Baiana” tomou-se conhecido como sala de visita de Piracicaba. Quase também podia ser comparado como ponto turístico local. “Qualquer pessoa que recebesse um amigo recepcionava-o no restaurante”, contou Dimas, um dos proprietários. Segundo o entrevistado, naquela época não se via a sociedade piracicabana freqüentando os restaurantes da cidade. “As poucas famílias que vinham eram disputadas pelos donos dos restaurantes” – na época havia poucos: o Brasserie, o Líder Bar e o Giocondo, além da Baiana. “Dava para contar nos dedos as famílias. Quem mais aparecia era o Aristides Figueiredo, o Walter Accorsi, o Luis Clement, e as respectivas famílias”.

O “A Baiana” era ponto de encontro dos amigos. “Aliás – ressalta Dimas – Piracicaba era pequena, todo mundo era amigo”. Ele tentou se lembrar do pessoal mais frequentador – “Aristides Gianetti, o Baldo da Nechar, o Ezio Toledo, O Matiazzo, o Nelsinho Ribeiro, o Libório, o Armintos Raya, o Idiarte, o Gélsio Diniz, o “Reizinho” eram os que mais circulavam no pedaço. Ali era o quente de papo esportivo da cidade”. Cambistas de jogo do bicho não faltavam na roda dos frequentadores. Os mais conhecidos eram o Gabio, o Dudu e o Finório.

À noite, o restaurante era bem procurado para reuniões de amigos.

1 comentário

  1. LINNEU JOSE LIBORIO STIPP em 20/02/2016 às 21:03

    Preclaros

    Lembro-me do tempo em que semanalmente iamos no “A BAIANA” assistir o programa “O Ceu é O Limite” da TV TUPI quando era entrevistado o Joao Chiarini sobre Folclore.

    Linneu Jose Liborio Stipp
    Caipiracicabano

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