Alfredo José Cardoso

Nos Grupos Escolares que frequentei (“Moraes Barros” e “Modelo”) foi onde ouvi, pela vez primeira, falar-se do médico Alfredo José Cardoso.

Ele estava incluso em uma disciplina chamada Instrução Moral e Cívica, de que um primo Alexandre Chiarini, de Campinas, escrevera um livro com esse título. É claro, que bem mais tarde.

Ouvi, primeiramente, sobre ele, as vozes das mestras: Mariana da Costa, dona Noêmia Krãhenbühl Costa e dona Cilica. Isso no “Moraes Barros”.

Na “Escola Modelo” falavam dele: Filinto de Mattos Brito e Alfredo de Novembre.

Alfredo Cardoso faleceu em 1915. Se me não engano fora em Charqueada, para onde se dirigira, para cuidar de um doente. O “Almanack de 1915” registra a sua vida e a sua obra.

Os seus amigos à sua morte erigiram-lhe um Mausoléu, que se encontrava à esquerda do Portal do Cemitério.

Com a transferência do Grupo Escolar do Bairro Alto, então à Rua São José, esquina da Rua Alfredo de Guedes, para o Largo da Estação Velha (Praça das Bandeiras), em terreno cedido pela Prefeitura local, que construiu o edifício também (Governo Luiz Dias Gonzaga) àquela escola recebeu o nome de Alfredo Cardoso.

O Largo do Mercado passou a ser chamado, também, com o seu nome.

Clínico geral acudiu as pessoas aqui radicadas e de outras cidades, geralmente, de modo gratuito.

Atuou na Santa Casa (à Rua da Misericórdia, depois, Rua José Pinto de Almeida).

Os espiritistas e os espiritualistas têm-no em grande e altíssima consideração.

Em seu túmulo sempre houve flores e velas em quantidades numerosas.

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