Faleceu a historiadora Maria Celestina

Faleceu, ontem, em Campinas, a historiadora piracicabana Maria Celestina Teixeira Mendes Torres, aos 102 anos de idade. A professora Maria Celestina – que os alunos chamavam carinhosamente de “Dona Mariinha” – foi, ao lado de Mário Neme, a mais completa historiadora de Piracicaba, por isso mesmo chamada de “A Mãe da História”. Detentora de vários títulos por livros publicados, Maria Celestina conseguiu resgatar o que de mais importante estava oculto da grande história piracicabana.

A historiadora estava há muitos anos acometida de grave enfermidade. Era filha do grande empreendedor, intelectual e inventor Octávio Teixeira Mendes, de cuja biografia foi autora.

10 comentários

  1. lahoz em 12/09/2012 às 00:19

    Os alunos chamavam CARINHOSAMENTE, de Mariinha.
    Muito carinhosa era ela!

  2. Delza Frare Chamma em 12/09/2012 às 17:41

    Deu anos Geografia no Colégio Assunção onde fui sua aluna. Também lá era chamada de Dona Mariinha. Exigente, mas aprendíamos geografia com ela.

  3. Guilherme Andreolli em 18/09/2012 às 12:29

    Olá aos colegas que foram alunos dela.
    Sou sobrinho bisneto dela. Gostaria de fazer contato com vocês. Seria possível?

    • Wladir dos Santos em 16/01/2013 às 11:05

      Pode fazer sim, pelo menos comigo, que tinha por ela especial carinho, como mulher e professora. Escreva-me, pois tenho muitas coisas a recordar sobre ela.
      Wladir dos Santos
      [email protected]

    • KADU em 04/09/2015 às 23:49

      Oi Guilherme também sou sobrinho bisneto da tia marinha, gostaria de ter seu contato. Meu nome é KADU. Sou neto Nina e Hebert. Fico no aguardo.

  4. Paulo César Pieroni em 20/09/2012 às 18:59

    Fui aluno de Mariinha, professora de Geografia na Escola Estadual Professor Carlos Lencastre, no Jardim Garcia em Campinas-SP, no ano de 1978. Tenho muito carinho e ótimas lembranças da professora Maria Celestina, pois ajudou a formar meu caráter e o cidadão que sou hoje. Sempre dedicada, era uma professora disciplinadora, tenho saudades do "Mandamentos do Aluno", que recomendava escrever na última página do caderno, tinha o peculiar modo de acomodar os alunos em sala de aula: meninas sentadas nas carteiras da frente e meninos nas de trás, todos os dias havia inspeção dos cadernos para verificação das tarefas, naquele tempo usava-se o avental e este devia ser abotoado totalmente, com relação as provas sempre feitas em papel almaço deviam trazer mapas previamente desenhados que eram muito bem inspecionados para evitar a famosa cola. Tudo era um ritual muito bem organizado e disciplinado. Apesar do rigor, hoje sei tão necessário e tão em falta nas escolas públicas e privadas, tenho a dizer a professora Mariinha conseguiu semear em cada aluno que teve, as sementes da cidadania, do respeito ao próximo e os conhecimentos de Geografia ou História, matérias que lecionava. Sempre me perguntei intimamente qual teria sido seu destino, quando nesta semana soube de seu falecimento através do Correio Popular, jornal de Campinas e fiquei feliz em saber que havia vivido 102 anos, rogo a Deus que possa recebê-la com créditos por tanto bem feito aos seus alunos.

  5. Helena Lastória em 04/10/2012 às 22:48

    Dona Mariinha deu aula de História no Instituto de Educação "Sud Mennucci"em Piracicaba, na época ela tinha uma filha Marília ,que usava aparelho ortopédico,ela morava na rua São Joâo proximo ao Sud.Uma ótima professora.Com muito conhecimento e dedicação ao ensino,mesmo sendo bastante energica era querida pelos alunos,soube que tinha sido transferida para Campinas ha muito tempo, porém o que aprendi com ela de História ,nunca esqueci,mesmo trabalhando em outra área .
    Que ela descanse em paz ,pois teve uma vida muito produtiva.

  6. Gilberto Cury em 05/01/2013 às 06:27

    Lembro-me muito bem de dona Mariinha. Fui aluno dela no Sud Menucci de 1957 a 62, quando ela lecionava História. Morava ali perto. Era amiga de minha mãe. No científico, um sobrinho seu de Campinas, Manoel, filho de dona Ângela, veio estudar em minha classe. Dona Mariinha me ensinou a ter gosto pela História, que conservo até hoje. Guardo dela boas lembranças. Pergunto-me o que ela diria deste século XXI, tão conturbado em comparação àqueles anos tranquilos…

  7. Wladir dos Santos em 16/01/2013 às 11:08

    Infelizmente, longe da minha querida Piracicaba, só hoje tomei conhecimento da morte dessa grande mulher, que em tudo deu exemplos de coragem, dinamismo, disciplina, seriedade… foi uma pena, mas fico contente que ela tenha durado 102 anos, tempo mais que suficiente para ter plantado tantas flores no jardim da sua vida.
    Prof.Wladir dos Santos

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