Luiz Furlani (Gijo)
Conheci-o instrumentista. Tocava clarineta e/ou requinta. Fazia-o na Corporação Musical “Luiz Dutra”. O seu irmão, também, tocava. Era o Amilcare. Ambos alfaiates.
“Gijo” era magro e alto. Andava depressa, sempre rápido. Quando alfaiate trabalhava quase em frente à ex-Agência de Correios e Telégrafos, esquina da Rua 13 de Maio. Depois atuava em a casa de suas irmãs. O Amilicare não tinha estabelecimento comercial. Trabalhava na sua residência à Rua Boa Morte.
Luiz Furlani era o “informante” de o “Diário de Piracicaba” ao tempo de Óctaviano de Assis (um fascista notório). Todas as ocorrências e circunstâncias efetivadas em Piracicaba eram levadas incontinenti ao matutino. Isso ele o fez até pouco antes de sua morte, ocorrida no “Lar Betel”, já há alguns anos.
Apaixonado por oratória, falava em quase todos os atos religiosos católicos; nas festividades do Lar dos Velhinhos; nas da Corporação Musical “União Operária”, sendo por muitos anos o seu orador oficial.
Pertenceu à velha U.D.N., velha e rançosa. Foi um dos primeiros atores do teatro amador de Piracicaba, dirigido pelo diretor pioneiro Pedra Caffani. Esteve na direção da Sociedade Italiana “Mutuo Socorro” e foi fundador do Círculo Italiano “Cristóvão Colombo”. Era irmão vicentino.
dirigido pelo diretor pioneiro Pedra Caffani.O CORRETO ERA dirigido pelo diretor pioneiro PEDRO
COFANI em ITALIANO PIETRO COFANI