Maria Flor, exilada por amor

Ela passou para a história de Piracicaba como a primeira grande concubina, amásia do truculento Carlos Bartolomeu de Arruda Botelho, grande proprietário de terras, ancestral de Carlos Botelho. Ana Flor de Moraes, ou Flora, ou Maria Flora, ou Maria Flor, era uma viúva que se tornou amante de Carlos Bartolomeu, escândalo que exigiu medidas do próprio governo da Província de São Paulo. Ana Flor foi desterrada pela audácia de ter sido amante de Carlos Bartolomeu.

Mas devia ser mulher piedosa, essa misteriosa Ana Flor, a Maria Flor. Pois, em seu leito de morte, no dia 22 de outubro de 1827, Ana Flor fazia o seu testamento: “declaro que deixo hua dobla para as obras da Matris nova do nosso Padroeiro, o Senhor Santo Antônio, e o meu testamenteiro entregará a dita quantia ao Procurador da mesma obra quando se principiar a dita matris.”

1 comentário

  1. lahoz em 01/03/2013 às 09:54

    Piedosa ou compradora de indulto? =D

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