Missa marcou o 30º dia da despedida de Beth Elias

Beth-Elias

(foto: Thiago Altafini)

Foi realizada em 03 de fevereiro, na Igreja de São Benedito, a missa do 30º dia de falecimento da artista plástica Beth Elias.

Artista plástica, Beth Elias também era uma referência de memória da história social de Piracicaba. E, portanto, tornou-se importante fonte de informações para seu irmão, o jornalista e escritor Cecílio Elias Netto, assim como foi conselheira e contribuiu com o ICEN – o instituto cultural que leva o nome do jornalista – e com A Província.

Beth continua presente na família e entre amigos, pela lembrança de sua amizade, seu talento na culinária e nas artes, que levou beleza e sabores refinados a muitos lares piracicabanos.

Em junho de 2018, a artista plástica foi homenageada pelos Projeto “Trajetórias” do SESC Piracicaba – do qual reproduzimos o seguinte conteúdo:

“Nascida em 1946, Maria Elisabeth Elias, ou “Beth Elias”, foi formada em economia pela UNIMEP. Entrou para o mundo das artes plásticas muito cedo. Aluna de Alberto Thomazi, ainda menina, dedicou-se com afinco à aquarela e à pintura acadêmica, mas tinha um gosto especial pelo bordado e enveredou, por acaso, na linguagem naïf, a partir do ano 2000.

Essa data, por sinal, marca sua trajetória como artista que sempre teve uma de suas obras escolhidas para as bienais naïfs, do Sesc Piracicaba, a partir de 2002. Essa aproximação com o Sesc levou-a a uma amizade de grande valor para sua nova fase criativa, pois foi durante as bienais que conheceu o consagrado artista naïf Valdomiro de Deus, que se tornou seu amigo, hospedando-se em sua casa sempre que vinha à Piracicaba, e cujas obras passaram a ser sua imensa fonte de inspiração.

Ainda pelo Sesc, Beth Elias participou da exposição itinerante Futebol e Paixão, que partiu do Memorial da América Latina, em São Paulo e percorreu várias cidades do interior do estado.

Em seus relatos, a artista gostava de dizer que, no mundo da arte, tudo aconteceu de forma surpreendente para ela. Pois nunca se considerou uma artista relevante e nunca nutriu qualquer vaidade, mas as coisas foram acontecendo de forma rápida e as pessoas passaram a procurá-la para saber de sua produção, impulsionando-a no trabalho.

Beth tornou-se uma artista apaixonada pelas possibilidades criativas do estilo naïf. “

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