Dois gigantes
Ao ver o estado lastimável em que se encontra o esporte piracicabano – e em especial a saga do E.C.XV de Novembro – não há como deixar de se emocionar ao deparar com fotos, informações ou recortes das glórias passadas. O Nhô Quim foi grande em tudo. E, no basquetebol, foi campeão mundial, sul-americano, brasileiro, empolgando o Brasil com figuras maiúsculas como Vlamir, Pecente, Paula Mota, outros tantos craques que estão no panteão esportivo de nossa história.
Na foto (acervo de Edson Rontani Júnior) vemos Vlamir Marques, o Diabo Louro, quando, em 1956, o XV recepcionou uma equipe dos Estados Unidos. Vlamir, gigante nas quadras, como que desaparecia, em tamanho físico, ao lado do gigante estadunidense. Piracicaba não era, ainda, apenas o Ateneu, a Atenas Paulistas. Mas, também, a Esparta dos Paulistas, tal a grandeza de nossos esportes e a vitalidade de nossa juventude. Outros tempos. E melhores. Tempos em que o poder público olhava muito mais com atenção o povo e a juventude, em nome de quem e para quem as obras eram feitas, diferentemente de agora quando cada obra é voltada para atender sabe-se lá o quê.