Matadouro Municipal, década 1940

Matadouro Municipal década 1940

O Matadouro, moderno e arrojado para a época, marcou outro pioneirismo piracicabano.

O Matadouro Municipal, construído no Algodoal e atualmente recuperado, foi marca do pioneirismo piracicabano nas primeiras décadas do século 20, sob a liderança dos Moraes Barros, em especial do dr.Paulo de Moraes Barros, filho do Senador Moraes Barros, sobrinho de Prudente de Moraes. O Matadouro foi inaugurado em 1913, em anos de grande avanço para Piracicaba. (V. estudos da historiadora Marly Perecin, em especial “Síntese Urbana”.)

Desde o início do século 20, a população exigia a sua construção, em substituição ao que havia à margem do Itapeva, na rua do Rosário, de propriedade de Cristiano Cleopath, e um outro, de suínos, na rua Ipiranga, na Chácara Stipp. A área, onde foi construído, pertencia à Fazenda Algodoal, de propriedade de João Batista da Rocha Conceição, filho do Barão de Serra Negra. A disputa judicial perdurou até a segunda metade do século 20. A comissão de construção foi constituída por Aquilino Pacheco, Fernando Febeliano da Costa e dr.Torquato da Silva Leitão. O projeto é de autoria de Octávio Teixeira Mendes

A pedra inaugural foi assentada em 30 de agosto de 1912, sendo o prédio concluído em 1913. Começou a funcionar regularmente em 8 de janeiro de 1914.

 

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